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quarta-feira, abril 11, 2007

DEIXA O HOMEM TRABALHAR....ou de como a lisonja opera em causa propria.

Portal G1-Globo

11/04/2007 - 16h32 - Atualizado em 11/04/2007 - 17h02

Câmara quer elevar salário de Lula em 82%
Proposta da Câmara prevê salário de R$ 16,25 mil para parlamentares.
Chinaglia quer equiparação do salário de Lula ao dos deputados.

Em reunião de três horas de duração, os sete integrantes da Mesa Diretora da Câmara decidiram elaborar projeto de reajuste dos salários dos parlamentares -dos atuais R$ 12,8 mil para R$ 16,25 mil- o que corresponde à reposição da inflação dos últimos quatro anos.

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Também ficou acertado, na reunião, que o presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), vai conversar com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para tratar do reajuste dos vencimentos dos parlamentares e também do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos ministros de Estado.

"Achamos mais do que razoável o presidente Lula ganhar igual a deputados e senadores", disse Chinaglia, informando que vai contactar também o Executivo sobre a proposta de aumento.

Com isso, o presidente Lula pode ter um aumento de 82,8% em seu salário, que é de R$ 8.885,48 e passaria para R$ 16.250,42, que é o valor proposta para os salários dos parlamentares.

Há cerca de 20 dias, a Comissão de Finanças e Tributação, na Câmara, aprovou uma proposta de reajuste para os salários do presidente Lula e dos ministros que previa apenas a reposição da inflação, o que os elevaria para R$ 11.239,00.

Por seis a um, os integrantes da Mesa decidiram que não haverá reajuste da verba de gabinete dos deputados. O deputado Ciro Nogueira (PP-PI), segundo-secretário da Mesa, havia proposto, há cerca de 15 dias, que a verba de gabinete dos deputados, hoje em R$ 50,8 mil mensais, fosse reajustada para R$ 65,1 mil mensais.

"O assunto foi encerrado, o aumento da verba foi derrotado", relatou Ciro Nogueira, único a votar a favor desse reajuste. Chinaglia disse, após a reunião, que "não haverá alteração em nenhuma das verbas, nem na de gabinete nem na indenizatória".

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