O texto abaixo é pura propaganda enganosa. A comida é de péssima qualidade, o serviço é ainda pior, dos garçons ao caixa (japonês, diga-se). Como tudo demorava um século para chegar à mesa, para a conta o tempo não foi menor. Levantei-me e fui até o caixa para pagar. O encarregado japonês rosna que o restaurante não aceita cartões de débito, salvo o American Express e Visa. Não trabalho com tais cartões. "O senhor não foi avisado quando veio para cá?". Minha resposta foi de igual tom: "Não, vocês são incompetentes também nisso. Ninguém me avisou. Só li, na porta, o aviso sobre não aceitar cheques, salvo com RG e consulta prévia". Aí o jeito pior ainda do japonês : "O senhor, se não tem dinheiro, pode pagar outra hora".O tom era de nítido deboche. Deixei um cheque saí. Aliás, doravante, em restaurante que não aceita cheque eu não entro, porque só gente sem qualificações sociais assina cheques sem fundo e só restaurantes que acolhem tais pessoas servem para elas, não para mim.
A grosseria campeia no salão do suposto restaurante bahiano, sem remissão. Nada existe naquele espaço que recorde, de longe, a cordialidade da Bahia. Ah! Ia esquecendo : os pratos que, dizem eles, "servem para duas pessoas", nem para uma só bastariam. E o tempero é, diríamos para seguir a vulgaridade do local, "meia boca". Trata-se de armadilha para paulista que gosta de comida bahiana. Depois desta, comida bahiana, só mesmo na Bahia. Se algum amigo (ou inimigo) recomendar a arapuca de trato "bahiano", recuse sem nenhuma dúvida.
Em tempo: pedi para falar com os responsáveis e, como é praxe, "não podiam me atender".
Foi um dos piores almoços de minha existência.
A grosseria campeia no salão do suposto restaurante bahiano, sem remissão. Nada existe naquele espaço que recorde, de longe, a cordialidade da Bahia. Ah! Ia esquecendo : os pratos que, dizem eles, "servem para duas pessoas", nem para uma só bastariam. E o tempero é, diríamos para seguir a vulgaridade do local, "meia boca". Trata-se de armadilha para paulista que gosta de comida bahiana. Depois desta, comida bahiana, só mesmo na Bahia. Se algum amigo (ou inimigo) recomendar a arapuca de trato "bahiano", recuse sem nenhuma dúvida.
Em tempo: pedi para falar com os responsáveis e, como é praxe, "não podiam me atender".
Foi um dos piores almoços de minha existência.
O que é que a Bahia tem
Restaurantes baianos em São Paulo não são exatamente uma novidade. Mas, sempre que aparece fumaça nova de dendê no ar , é bom prestar atenção.
O novíssimo Barra Baiana , parece ser um desses que chegou para ficar. O lugar é o primeiro restaurante da quituteira baiana Vanda Barreto. Trata-se de uma casa espaçosa em Perdizes com capacidade para 140 pessoas , com salão interno , mezanino e um deck. A decoração é simples. Tudo muito claro e alguns quadros nas paredes com desenhos que lembram a origem do tempero forte da casa.
A especialidade do Barra Baiana são o acarajé e o bobó, mas o cardápio vai além. Vale a pena experimentar o camarão Itapoá , com coco verde e creme de tapioca e o Efó : creme de taioba com camarão. Os pratos, com preços entre R$60 e R$120, servem até três pessoas.
Na cozinha , Vanda lidera um exército de dez pessoas. Os ingredientes são comprados diretamente no nordeste, como o Pitu, o siri-mole, o siri-catado.
Nos fins de tarde , o quente é escolher o deck e o forte da casa : o acarajé. Uma boa maneira de passar um dia na Bahia , sem sair de São Paulo.
Rua Traipu, 156 - Perdizes
Tel: 3666-5565
Horário: 12h/15 e 18h/23h
(quinta, sexta e sábado até 0h; dom. 12h-17h)