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sexta-feira, outubro 26, 2007

Estou cobrando os direitos do enunciado: "petistas e tucanos sao primos". E cobro caro.




E por falar no caso familiar, que tal o não financiamento do curso do Cebrap pela Capes? Quando era a massa dos docentes e pesquisadores, os piores abusos foram abençoados pelos hoje perdedores de recursos federais. Quem reclamava, claro, além de neo bobo, era baixo nível em termos intelectuais. Alto nível, nível Daslu do Espirito, mesmo, só na Rua Morgado de Mateus, onde sábios venezianos passeavam entre jovens aristocratas da Kultur. Quem criticava os procedimentos que favoreciam os tratos grupais, que se danasse. Numa situação clara de ataque ideológico e político, fui defenestrado do CNPq, com direito a carta respeitosa de seu dirigente máximo. Calúnias, difamação, tudo foi cometido à sombra do covarde anonimato dos pareceristas e com as bençãos do colegiado. Ainda medito se não vale a pena entrar com um processo na justiça, para descobrir o nome dos tíbios anônimos. O fato é que a defenestração me trouxe aborrecimentos com lobbistas de todos os setores criticados por mim em situações pregressas, os quais aproveitaram a canalhice cometida contra mim para tripudiar sem razões acadêmicas ou demais razões sérias. Sempre que comentava o caso com tucanos, o olhar deles girava no espaço, quase sempre também seguido de um suspiro do tipo: "que cara chato, que coisa aborrecida". Repito : nada mais flexível no universo do que a espinha dos intelectuais. Ela se dobra segundo os poderosos da hora. E hoje, o tucanato não está com muita coisa nas agências de "fomento à pesquisa". Talvez retomem algo dos petistas, com o "é dando que se recebe" da CPMF e de outras traquitandas.

Desejo-lhes a melhor sorte. Quanto a mim, não tenham a imprudência de pedir críticas, assinatura em manifestos de solidariedade, etc. Os primos que se entendam.

Roberto Romano

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