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domingo, novembro 18, 2007

De Antonio Romane, uma anedota (com pequenas variaçoes).

Nono foi hospitalizado e os filhos, netos e bisnetos vieram de todos os cantos.

Os médicos deixaram que os parentes o levassem para a sua casa, para cumprir seu último desejo: o de morrer em casa, ao

lado de seus entes queridos.

Foi para o quarto e as visitas foram se revezando para tentar consolar e dar conforto ao nono em seu derradeiro momento.

De repente, o nono sentiu um aroma maravilhoso que vinha da cozinha. Era a nona tirando do forno uma fornada de pastiera

di grano.

Os olhos do nono brilharam e ele se reanimou.

Então, pediu ao bisneto que estava ao lado da cama dele:

– Piccolo mio, vai na cojina e pede um pedaxo da pastiera pra nona.

O guri foi e voltou muito rápido.

– E a pastiera?, perguntou o nono.

– A nona disse che no!

– Ma perché no, porca miséria, ma che vecchia disgraziata! Que que ela falô?

– Ela disse que é pro velório.
 

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