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segunda-feira, março 31, 2008

Sequencia do artigo sobre o Tibete, no blogo de Orlando Tambosi

O Tibete é estratégico para a China

Complementando o artigo de Antonio S. Baptista (O mito do Dalai Lama, abaixo), cito matéria do Estadão de hoje:

O forte crescimento econômico do Tibete na última década - média de 12% ao ano - beneficiou principalmente os chineses da etnia han e marginalizou os tibetanos. Isso, aliado à forte repressão política, foi a origem dos protestos dos dias 14 e 15 de março em Lhasa, na opinião de Andrew Martin Fischer, da London School of Economics. Segundo ele, a estratégia de Pequim para a região é de assimilação - os tibetanos são forçados a se “achinesar” se quiserem se integrar ao sistema econômico. O Tibete é estratégico para Pequim por abrigar o platô Qinghai-Tibete, uma fonte crucial de abastecimento para o país - cujas outras reservas são escassas e mal distribuídas. Além disso, o território abriga o maior depósito de cobre da China e também é rico em minas de ferro, chumbo, zinco e cádmio - necessários para alimentar o voraz crescimento econômico da indústria chinesa.

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