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terça-feira, novembro 04, 2008

Na França o ridículo mata. Aqui, engorda...sobretudo a lingua.

Em Tucuruí

Lula diz que imprensa só divulga coisas ruins do país

Publicada em 04/11/2008 às 17h01m

Luiza Damé, enviada especial do Globo

Presidente Lula durante visita às obras da eclusa 1, em Tucuruí - Divulgação / Presidência

TUCURUÍ - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a imprensa, nesta terça-feira, durante a inauguração da segunda casa de força da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará. Lula disse que as manchetes só destacam coisas ruins, como se nada de bom acontecesse no Brasil ou no mundo.

- Ou será que a nossa cabeça está condicionada a pensar que o bom é obrigação fazer e só o mal tem que mostrar - afirmou.

Lula lembrou a primeira vez que esteve em Tucuruí, em novembro de 2004, para a inauguração de uma turbina e comeu um bombom de cupuaçu, jogando o papel entre a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o então governador do Pará, Simão Jatene (PSDB). Ele reclamou que, apesar da importância da obra, no dia seguinte, o destaque era a foto do papel do bombom jogado no chão.

- Não teria importância em lugar nenhum do mundo, mas no Brasil o preconceito estava demonstrado naquele papel de bala. Porque se quisessem mostrar uma coisa dessas, era só mostrar o que muitos governantes faziam muito mais sujo que um papel de bala e que não era mostrado em nenhum momento - disse.

Lula: Crise deve perder força após eleição americana

Em seu discurso, Lula afirmou que a crise financeira internacional deve começar a perder fôlego após a eleição do novo presidente dos Estados Unidos. O presidente voltou a recomendar que os empresários brasileiros não abortem os investimentos em curso argumentando que o país precisa estar preparado para quando a atual turbulência econômica passar.

- Temos que nos preparar porque, na hora que esse vendaval passar, quem tiver mais preparado é que vai levar o jogo. E penso que começa a surtir efeito logo depois das eleições (americanas). Porque não é possível que quem ganhar essas eleições vá deixar essa crise durar um ano. A economia não agüenta. (Quem for eleito) Tem que tomar medidas rápidas - afirmou Lula.

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