Segunda-feira, 24 de Novembro de 2008
As doutoras e a menina L.. Isso é Braziu, ziu, ziu!
Do Blog do JosiasNesta semana, faz aniversário de um ano o caso da menina de 15 anos servida a duas dezenas de marginais numa cela do município paraense de abaetetuba.
Não há vestígio de julgamento dos culpados. Pior: não há a mais remota previsão de quando o julgamento vai ocorrer.
Há cinco meses, o Ministério Público Federal denunciou 12 pessoas. O processo foi à mesa da juíza Giovana de Cássia Oliveira, da 3ª Vara Penal de Abaetetuba.
A doutora Giovana informa que, antes de produzir uma sentença, terá de colher o depoimento de mais de cem pessoas, entre acusados e testemunhas.
Por ora, a única pessoa efetivamente punida foi a menina L. Atarracada em seus menos de menos de 1,40 m...
...Corpo mal recoberto por uma sainha curta, uma blusa que prenunciava os seios adolescentes, foi jogada num calabouço com mais de 20 marmanjos.
O inferno de L., como se recorda, durou cerca de 20 dias. O inaceitável teve um quê de inacreditável: a menina foi aviltada nas dependências de um Estado gerido por uma mulher, Ana Júlia Carepa...
...Quem a mandou para a cela foi outra mulher, a delegada Flávia Verônica Pereira. A decisão recebeu o endosso de uma terceira mulher, a juíza Clarice Maria de Andrade.
As representantes do Estado declararam-se inocentes. Eximindo-se de culpa, livraram-se do mais comezinho tipo de exame: o auto-exame.
A magistrada Giovana (outra mulher!) diz que dispensa ao caso da menina L. “uma prioridade muito grande”.
Segunda ela, o processo corre “da forma mais rápida possível”. Sustenta que “tudo está tramitando normalmente”.
Como se vê, algo de profundamente anormal precisa acontecer no Brasil.
Não há vestígio de julgamento dos culpados. Pior: não há a mais remota previsão de quando o julgamento vai ocorrer.
Há cinco meses, o Ministério Público Federal denunciou 12 pessoas. O processo foi à mesa da juíza Giovana de Cássia Oliveira, da 3ª Vara Penal de Abaetetuba.
A doutora Giovana informa que, antes de produzir uma sentença, terá de colher o depoimento de mais de cem pessoas, entre acusados e testemunhas.
Por ora, a única pessoa efetivamente punida foi a menina L. Atarracada em seus menos de menos de 1,40 m...
...Corpo mal recoberto por uma sainha curta, uma blusa que prenunciava os seios adolescentes, foi jogada num calabouço com mais de 20 marmanjos.
O inferno de L., como se recorda, durou cerca de 20 dias. O inaceitável teve um quê de inacreditável: a menina foi aviltada nas dependências de um Estado gerido por uma mulher, Ana Júlia Carepa...
...Quem a mandou para a cela foi outra mulher, a delegada Flávia Verônica Pereira. A decisão recebeu o endosso de uma terceira mulher, a juíza Clarice Maria de Andrade.
As representantes do Estado declararam-se inocentes. Eximindo-se de culpa, livraram-se do mais comezinho tipo de exame: o auto-exame.
A magistrada Giovana (outra mulher!) diz que dispensa ao caso da menina L. “uma prioridade muito grande”.
Segunda ela, o processo corre “da forma mais rápida possível”. Sustenta que “tudo está tramitando normalmente”.
Como se vê, algo de profundamente anormal precisa acontecer no Brasil.