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sábado, outubro 11, 2008

UM COLEGA DE SÃO CARLOS

Nos acostumamos tanto, na suposta vida acadêmica, às trombadas com os colegas, que perdemos o jeito quando, de modo expontâneo um deles nos trata com simpatia e calor humano. Ao regressar de uma aula na Unicamp, ontem, na fila do restaurante (no meio da Rodovia dos Bandeirantes) notei um senhor que sorria para mim. Como tenho cara e jeito de português (apesar do nome, minha família é toda de origem ibérica) achei que, como sempre, se tratava de uma pessoa que me julgava parecido com o Joaquim, ou José, ou João (todos os nomes de meus tios e pai) do cotidiano. Respondi o sorriso e já me dirigia ao caixa quando ele me perguntou: "professor Romano?". De imediato pensei: é um colega da Unicamp. Errado. Ao lhe perguntar a sua área de trabalho, disse trabalhar em quimica, na USP de São Carlos. E veio o desconcerto: "gosto muito do seu trabalho, leio com frequência o seu Blog". Caí das nuvens e fiquei tão sem jeito que, segundo me diz minha mulher como crítica, sequer perguntei o nome do colega. Só pude me despedir e lhe desejar boa viagem. Conforme o início deste parágrafo, nos acostumamos às pauladas dos pares e quando temos gentileza, perdemos o ritmo. Muito obrigado, colega de São Carlos! E perdão por não recordar a polidez, devido ao choque de amabilidade. Um abraço!

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