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quinta-feira, abril 10, 2008

MAGNIFICO LUXUOSO....SE AFASTA DO CARGO. SO ISSO? ENFIM, ESTAMOS NO BRASIL...

10/04/2008 - 11h09
Reitor da UnB se afasta do cargo por 60 dias
Da redação*
Em São Paulo

O que você acha da decisão tomada pelo reitor?


Depois de dizer que não renunciaria nem se afastaria do cargo, o reitor da UnB (Universidade de Brasília), Thimoty Mulholland, pediu licença por 60 dias.

Segundo a Agência Brasil, a decisão foi repassada através de uma nota lida para a assembléia da Associação dos Docentes da UnB, nesta quinta-feira (10). O posto será assumido pelo vice-reitor, Edgar Mamya.


"Eu entrei na forma da lei e sairei na forma da lei", disse reitor na terça-feira
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PF MANDOU DESOCUPAR PRÉDIO
No documento, Mulholland diz que a iniciativa foi tomada "com o objetivo de assegurar os princípios constitucionais da eficiência, publicidade, moralidade, impessoalidade, legalidade e transparência nas apuração dos fatos".

Estudantes que ocupam a reitoria da UnB há mais de uma semana, desde o último dia 3, comemoraram o afastamento do reitor. Segundo a Folha de S. Paulo, os alunos querem também a saída de Miamya. Segundo eles, Miamya seria ligado ao grupo de Mulholland.

Os alunos da universidade, que ocupam o prédio da reitoria, têm ainda uma pauta extensa de reivindicações.

O reitor foi denunciado pelo MPF (Ministério Público Federal) no Distrito Federal e o MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios), na última terça-feira (8). Ele e o decano de administração da instituição, Érico Paulo Weldle, são acusados de improbidade administrativa por usar recursos do financiamento de projetos e desenvolvimento institucional para decorar o apartamento de Mulholland.

Na ação, foi pedida a condenação do reitor e do decano ao ressarcimento integral dos gastos, à perda da função pública, à suspensão dos direitos políticos por até cinco anos, ao pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração recebida por eles e à proibição de contratar com o poder público por três anos, além do pagamento de indenização por danos morais.

De acordo com as investigações, a Finatec (Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos), fundação de apoio ligada à FUB (Fundação Universidade de Brasília), utilizou R$ 470 mil na compra de móveis de luxo para o apartamento do reitor, além da aquisição de lixeiras, de equipamentos de TV e som, de telas artísticas e vasos com plantas diversas, além de utensílios domésticos.

A ação alega ainda que R$ 72 mil foram usados para comprar um automóvel de uso exclusivo do reitor. Os procuradores da República Raquel Branquinho e Rômulo Moreira e o promotor de Justiça Ricardo Souza consideram na ação que "os gastos foram exorbitantes e o dinheiro aplicado para fim diverso daquele previsto em lei".

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