=======================================
Perolas e Frases do dia......
"Os dois entraram na casa para buscar alguma coisa. Xavier abraçou-a, juntou seu corpo ao dela e ela sentiu o pênis teso. Tirou para fora e pediu-lhe que pegasse. Foram não mais do que dois ou três segundos, agarrou e largou, como se tocasse um ferro em brasa -era, de fato, um ferro em brasa. Uma amiga, ao voltar da lua-de-mel, contou-lhe que, quando entrava, era como se aquela coisa viesse, por dentro, até a garganta."
"Contou que ao entrar na sauna, no dia anterior, ela lá estava, nua, como se o esperasse. "Uma putinha", afirmou outra vez, "uma putinha com peitinhos de perdiz".
Trecho do livro "Triângulo no Ponto", do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Eros Grau, no Noblat
É de fato um porre constatar que pessoas altamente qualificadas em seu campo de trabalho, julguem-se no direito de impôr suas "obras" ao pobre cidadão.
Professor Roberto Romano comentando o livro do Ministro, em seu blog (comentario a seguir)
No primeiro julgamento do STF em que o Ministro Eros pedir pra levantar uma preliminar sai todo mundo correndo.
Hugoagogo, leitor do blog, a propósito de trechos do romance lançado pelo ministro Eros Grau, no Noblat
=======================================
Eros "40" Grau (s)
Ministro Eros Grau, do STF, autor de festejado romance
(A pedidos, volto a postar nota que foi ao ar à meia-noite. E em seguida, os melhores momentos do debate travado a respeito pelos leitores do blog.)
Ainda não encontrei viva alma na festa de aniversário do senador José Sarney que admita ter lido o romance escrito pelo ministro Eros Grau, do Supremo Tribunal Federal e que contém cenas fortíssimas de sexo.
Embora Sarney tenha me dito que não tem idade para ler um livro assim, ele recebeu há pouco um exemplar do romance autografado pelo autor e que foi lhe dado de presente pelo ministro Marco Aurélio de Mello, presidente do Tribunal Superior Eleitoral.
Eros Grau lançou o livro esta noite na embaixada de Portugal. E depois foi jantar numa tratoria onde celebra o êxito do lançamento. Leia agora alguns trechos do livro publicados ontem na Folha de S.Paulo pela colunista Monica Bérgamo.
"Os dois entraram na casa para buscar alguma coisa. Xavier abraçou-a, juntou seu corpo ao dela e ela sentiu o pênis teso. Tirou para fora e pediu-lhe que pegasse. Foram não mais do que dois ou três segundos, agarrou e largou, como se tocasse um ferro em brasa -era, de fato, um ferro em brasa. Uma amiga, ao voltar da lua-de-mel, contou-lhe que, quando entrava, era como se aquela coisa viesse, por dentro, até a garganta."
"Contou que ao entrar na sauna, no dia anterior, ela lá estava, nua, como se o esperasse. "Uma putinha", afirmou outra vez, "uma putinha com peitinhos de perdiz".
Compacto do debate
Winston - Noblat, se tiver ilustrações só podem ser de Carlos Zéfiro.
Jose Emanuel do Rego da Cunha Lima - Penis Teso????!!!! Ferro em brasa!!!!??? HA, HA, HA.... A quem entregamos as mais importantes decisões juridicas do país???? Meu Deus!!!! Diadorim, esteja à bordo em meia hora. A Bolívia nos espera....
Chico Amaro - A prova provada de que no Judiciário rola muita sacanagem.
Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa - Francamente, se eu tivesse tido um amante que falasse assim na cama, ou fora dela, ia rir tanto que qualquer ''clima'' ia ser impossível! Desculpe, Ministro, mas antes de ser erótico, seu texto é muito brega!
José Emanuel do Rego da Cunha Lima - Mas afinal, o que Portugal fez de tão grave pra ter o livro erótico do Eros lançado em sua embaixada? Não é assim que se trata uma nação irmã (ou mãe, até...). Periga causar um atrito...
Coronel - Com este livro, Eros Grau poderia deixar de ser nome e virar pseudônimo.
José Emanuel do Rego da Cunha Lima - Nas sessões do STF, quando a câmara da tv mostrar o ministro Eros com um ar pensativo, enquanto outro ministro profere um voto, quem imaginará que aquela cabecinha estará ocupada com teorias juridicas????
Cuidadosa3 - Isto é o a-po-ca-lip-se! Gente, sem brincadeira, eu lia os livros do Ministro Eros Grau, eu juro que levava o cara a sério, achava que era brilhante. Prá dar nisso que deu?!?!
Coronel - O nome do livro é Triângulo no Ponto. Um balanço dos anos de chumbo com passagens eróticas. Fico imaginando como ele descreve os tais anos de chumbo...
José Emanuel do Rego da Cunha Lima - Tenho que confessar: devo estar muito desatualizado nessas "questões juridicas". Afinal, que danado é "peitinho de perdiz"????
Nariz Gelado - Há sonhos e anseios que um sujeito deve entregar a um amigo para que venham a tona só depois de sua morte. "Peitinhos de perdiz"? Depois de hoje, vai ser impossível assisitir à TV Justiça sem dar algumas risadas.
Márciag1901 - Pois é, amiga, a que graus pode chegar um eros....
Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa - Estou pasma com o RS [onde nasceu Eros Grau]! Depois do Tarso Son-in-Law e seu panegírico ao manu militari, agora vem o Eros e suas suiças! O que é que andam colocando nas águas do Rio Grande? Pra mim, José Emanuel, peito de perdiz ou de pomba é defeito: é aquele peito arredondado, esquisito, pois essas aves não têm dois peitinhos, têm um, que eu saiba.
Cuidadosa3 - José Emanuel: conselho de mulher: esse ensinamento pode ter qualquer utilidade na vida mas, pelo amor de Deus, nunca, JAMAIS em qualquer momento de sua vida, sussurre nos ouvidos da pretendida qualquer frase que contenha a expressão "peitinhos de perdiz". Vai acabar na hora. Vai por mim.
Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa - Cuidadosa: e se o Rodolfo Valentino dos trópicos sussurrar qualquer coisa sobre o ferro em brasa, você não corre para a área de serviço, a ver se esqueceu o ferro ligado?
Coronel - A idade levou o ministro a certos exageros na narrativa. Freud explica Eros.
Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa - Data vênia, meu amor, vem cá sentir como estou teso? Olhem, assim não pode, assim não dá. Brasil, o país da piada pronta.
José Emanuel do Rego da Cunha Lima - E o Noblat nos torturando... Cadê, rapaz??? Mais! Temos sede de saber juridico!!!!
Cuidadosa3 - Marcinha, amiga. A nível de mim mesma e enquanto pessoa, acho que o Eros perdeu uma magistral oportunidade de ficar calado.
Coronel - Houve um tempo em que Ministros do STF viviam com os olhos em brasa de tanto varar noites trabalhando. Agora, ferros em brasa. Viramos um país com peitinho de perdiz!!
Cuidadosa3 - Narizinha! A gente nasce do ferro de passar??!?!?!?!?!
PV - Nunca mais usarei a expressão "puxar a brasa pro meu lado".
José Emanuel do Rego da Cunha Lima - Também... Um tribunal que tem um ministro chamado Sepúlveda , outro Peluso, recebeu um Lewandoski e acolheu um Eros, só podia terminar em samba...
Cuidadosa3 - José Emanuel: o título do samba deve ser "Deu a Louca na Toga".
Spitfire -Essa história de juiz viver em torres de marfim... Vem cá. Será que ele não tem amigos, sei lá, alguém pra dar um alô, tipo: Excelência, acho que isso aí não vai pegar muito bem, não. Não seria melhor o senhor publicar algo como "Bases Jurídicas do Direito Penal Face à Jurisprudência das Manteúdas" ou algo assim?
José Emanuel do Rego da Cunha Lima - Cuidadosa: ou "Togas em brasa" Boa noite, tentarei dormir...
Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa - Mas ai, Spitfire, o livro não ia vender... ao passo que ''As memórias do ferro em brasa'' tem chance de estourar a boca do balão...
Teresa de Calcutah - O Meritíssimo remonta à Idade do Ferro...
Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa -Vamos combinar: ''Togas em Brasa'' seria um filme arrasa-quarteirão... Ainda mais se achassem um ator parecido com o Ministro.
Noblat
PELAAMORDEDEUS, MINISTRO! O SENHOR DEVE PARAR COM ISSO, OU APRENDER COM CASSANDRA RIOS!
Eros Grau, muito sensual
Com mais de 30 livros jurídicos publicados, o ministro do STF Eros Grau lança amanhã, em Brasília, e no dia 3, em São Paulo, seu livro "Triângulo no Ponto" (Nova Fronteira), um balanço dos anos de chumbo com passagens que o ministro define como sensuais. Abaixo, alguns trechos:
"E Haydée, também a pele muito branca, algumas rugas, seios já murchos, ventre e púbis porém pequeninos e, nele, reentrância de adolescente. Uma grande mestra, minha mestra de sexo. Caminhava, depois do amor, em direção ao banheiro, inteiramente nua, um naco de folhas de papel higiênico no entrepernas. Um quadro digno de Degas."
"Os dois entraram na casa para buscar alguma coisa. Xavier abraçou-a, juntou seu corpo ao dela e ela sentiu o pênis teso. Tirou para fora e pediu-lhe que pegasse. Foram não mais do que dois ou três segundos, agarrou e largou, como se tocasse um ferro em brasa -era, de fato, um ferro em brasa. Uma amiga, ao voltar da lua-de-mel, contou-lhe que, quando entrava, era como se aquela coisa viesse, por dentro, até a garganta."
"Contou que ao entrar na sauna, no dia anterior, ela lá estava, nua, como se o esperasse. "Uma putinha", afirmou outra vez, "uma putinha com peitinhos de perdiz".
"...Sílvia é desfrutada pelo sujeito safado que sonha com ela, beija na boca, mão no peitinho esquerdo, ela ergue um braço, o sujeito descobre que ela tem ombros e axilas sensuais, escorrega a ponta dos dedos, por baixo d'água, entre os grandes lábios, Sílvia se faz de besta, finge que não é com ela, mas tome beijo na boca, goza..."
=====================
COMENTÁRIO
Os juristas adoram ridicularizar os "leigos" que insistem em dizer coisas sobre a lei, o direito, etc. sem a necessária formação em ciências jurídicas. Mas alguns, não percebendo até onde vai o ridículo no mundo intelectual, e até onde podem ir com sua pena ou teclado de computador, arriscam versos de pé quebrado, romances nada inventivos, trechos apimentados apenas no seu gosto um tanto, data venia, brega. E data maxima venia, seria bom poupar o leitor de espetáculos literários deprimentes, como os trazidos nos exemplos acima. Voltaire foi perseguido pelo seu "protetor", o rei Frederico, porque não aguentou e, ao ler os poemas do soberano, escreveu para toda a Europa culta que o dono da Prússia era grande produtor de "porresias". É de fato um porre constatar que pessoas altamente qualificadas em seu campo de trabalho, julguem-se no direito de impôr suas "obras" ao pobre cidadão. O setor ora visitado pelo ministro é antigo. Ele tem, pelo menos, a idade de Aristófanes, chegando a Chaucer e boa parte do Renascimento, chegando a Sade, etc. É um campo árduo, cujos resultados, mesmo em escritores soberbos, não raro decepcionam. Sade, por exemplo, usa como pimenta de seus mais virulentos romances, a própria moral. Quanto mais a situação é insustentável, do ponto de vista ético, mais ele cerca o evento que idealiza e descreve com a moldura de frases morais. O que piora o crime que está sendo cometido, a blasfêmia, etc.
Emile Benveniste, num belo artigo sobre o "juron", mostra que a blasfêmia só funciona bem...quando o enunciador acredita naquilo que insulta. Assim também na literatura em pauta. E a crença não é do escritor, mas do personagem por ele ideado.
Cassandra Rios, escritora que reinou no universo dos jovens nos anos 50/60 do século passado, soube explorar a lição de Sade. Suas pornografias são envolvidas por frases de "indignação moral". E o sabor do pecado aumenta, muito... Mario Praz (A Carne, o diabo e a morte na literatura romântica) cita um autor que fornece a receita do sucesso em livros cinzentos: "junte uma jovem bela e inocente, um rapaz valente e de bom coração, também inocente, e os una a um velhote rico, avarento e luxurioso. Você terá todas as histórias escabrosas do mundo".
Mas no caso do ministro cujo nome é Eros, o único comentário que deveria ser feito, seria apenas o seguinte:
"Hhummmm....."
Prof. Roberto Romano no seu blog
As imagens exclusivas do peitinho de perdiz
Eis aqui, pela primeira vez, em toda sua imponência e voluptuosidade, o verdadeiro, o único “peitinho de perdiz”:
