Quanto à visita do primo Tasso ao primo Lulla, para assegurar seu posto de oligarca cearense (ele conversou sobre aportes de obras e quejandos ao Ceará, deixou de lado as questões desagradáveis), nada a ser comentado. Petistas e tucanos sempre foram algo assim como o primo rico e o primo pobre, quadro do saudoso programa humorístico da Radio Nacional do Rio de Janeiro, "Balança mas não cai". Os tucanos são os primos ricos, ou amigos dos ricos. O petistas são os pobres que aprenderam a subir na vida, e agora convivem com os ricos. Claro, com as gafes comuns em arrivistas incultos, pois esbanjam dinheiro e prestigio em festas com muitos jatinhos (não é não, ó Delubio? E Delubio é convidado de honra da CAOA, entrou antes de Lulla e saiu logo...) O exibicionismo levantou as suspeitas pelas quais o PT pagou o pato (pagou?) no mensalão e quejandos. Enfim, os primos pobres empoleirados com muita dificuldade nos cargos (os primos em segundo gráu, os pedetistas, têm uma bocarra...) aprendem a ser "gente fina". Já os tucanos vivem entre gente fina, são gente fina, falam como gente fina, MAS USAM O CHICOTE DO CORONEL SEMPRE QUE DELE PRECISAM, SEM NENHUM CUIDADO. Gente coisa é outra fina, como diz o Blog de Alvaro Caputo...
Tucano é sempre gente fina: toma champagne com lingüiça selecionada.
Petista é gente fina: toma champagne com mortadela.
E segue o trem do atraso nezztepaíss. Rumo aos bons tempos do feudalismo.
Roberto Romano
