CHEGUEI DO RIO DE JANEIRO, PARA ONDE PROFERI A AULA MAGNA DO ANO ESCOLAR, NO INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA (UFRJ), A CONVITE DA DIRETORA, DRA. JESSE JANE VIEIRA. A DRA. JESSE É AMIGA DE LONGA DATA, DO PERÍODO MILITAR, QUANDO AMBOS PASSAMOS AS AGRURAS DA CADEIA NA DEFESA DOS IDEAIS DEMOCRÁTICOS.
HOJE À TARDE EU DEVERIA FALAR NO SEMINÁRIO "CAMINHOS DO BRASIL", NA PUC-RJ, SOBRE EDUCAÇÃO NO PAÍS.
AO CHEGAR AO CAMPUS DA PUC, FUI "RECEPCIONADO" POR UM JOVEM INTEGRANTE DO DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES, QUE ME CONVIDARA, COM AVAL DA REITORIA DAQUELA UNIVERSIDADE. COLOQUEI MEUS TARECOS EM LUGAR APROPRIADO E SEGUIMOS PARA O ALMOÇO.
NO CAMINHO, RECEBO UMA CATADUPA DE AFIRMAÇÕES SOBRE MINHA PESSOA, MEUS OBJETIVOS E OPÇÕES POLÍTICAS, TUDO SOMADO A ACUSAÇÕES —FEITAS COM SORRISO IRÕNICO NOs LÁBIOS— DE SUPOSTO APOIO MEU A, IMAGINEM...COLLOR DE MELLO ! E DEPOIS, COBRANÇAS PELO MEU VOTO EM ALKMIN. ETC.
A ÚLTIMA VEZ QUE FUI ASSIM INTERROGADO E INSULTADO NO RIO DE JANEIRO, FOI NO CENIMAR (CENTRO DE INFORMAÇÕES DA MARINHA) EM 1969. PERCEBI LOGO O TOM DA INTIMIDAÇÃO E DA CALÚNIA.
COMUNIQUEI AO RAPAZOLA IMBERBE QUE ELE ME INSULTAVA, MINHA RECUSA EM ALMOÇAR COM QUEM QUER QUE SEJA, MANDEI-O FAZER SUAS TAREFAS.
E VOLTEI PARA SÃO PAULO, SEM PARTICIPAR DO EVENTO.
A CANALHA PETISTA, NÃO TENDO COMO SUJAR NOMES DE PESSOAS QUE CRITICAM A PODRIDÃO DO GOVERNO DE ALI BABÁ,
INVENTA O QUE PODE E O QUE NÃO PODE. DISSE AO MOÇOILO QUE SE ELE NÃO FOSSE TÃO PROVINCIANO, TERIA LIDO NOS JORNAIS E REVISTAS, EDITADOS DURANTE TODO O PERÍODO COLLOR, ARTIGOS MEUS —CRÍTICOS COMO POUCOS— DO ENTÃO GOVERNANTE E HOJE ALIADO DE LULLA NO CONGRESSO. VOTO EM ALKMIN CONFORME O MEU JUÍZO, SEM NECESSITAR DE PRESTAÇÃO DE CONTAS A NINGUÉM (ALIÁS, NO PRIMEIRO TURNO VOTEI EM HH, O QUE ME TROUXE UMA CATADUPA DE CRÍTICAS DE SETORES TUCANOS, PRIMOS DO IDIOTISMO PETISTA).
"ENQUADRAR PESSOAS É MISTER DA KGB, DO DOPS, OU DOS TONTON MACOUTE. LOGO TEREMOS DEMONSTRAÇÕES MAIS VIRULENTAS CONTRA OS CRÍTICOS DO GOVERNO. OS FASCISTAS VESTIDOS DE PRETO USAVAM OLEO DE RICINO E PREGAVAM PENAS DE GALINHA NOS ADVERSÁRIOS. TENHO CERTEZA DE QUE A RECEITA SERÁ REPETIDA, DADA A VIOLÊNCIA DOS MILITANTES INCENTIVADOS PELOS LÍDERES SALAFRÁRIOS, NA FEDERAÇÃO DO "NUNCA ANTES NESTE PAÍS".
CERTA FEITA, NA UNICAMP, QUANDO O PT AINDA ENGATINHAVA (MAS JÁ FAZIA NAS FRALDAS O QUE FAZ HOJE NO BRASIL, TORNANDO O AR FÉTIDO) APÓS UMA AULA NO DOUTORAMENTO, UMA ALUNA ME PEDIU PARA CONVERSAR. IMAGINEI QUE SERIA SOBRE A AULA REFERIDA. NÃO. ELA EXIGIA SABER "QUAL ERA A MINHA", DEVIDO A UM ARTIGO PUBLICADO NA IMPRENSA, POR MIM, CRITICANDO OS ANJOS DO PT. DEPOIS DE DUAS PERGUNTAS NESTE SENTIDO, LEVANTEI-ME E PEDI QUE A REFERIDA MOÇA DEIXASSE MINHA SALA. A PRIMEIRA PERGUNTA: "VOCÊ É DE ESQUERDA OU DE DIREITA"? SEGUNDA: "POR QUE VOCÊ NÃO SE FILIOU AO PT"? DISPENSO OS LEITORES DA RESPOSTA POR MIM EMITIDA. MAS ELA TEM ALGO A VER COM O PRODUTO QUE SE ENCONTRA NAS FRALDAS E, HOJE, NAS FALAS DE LULLA E DOS LÍDERES PETISTAS, ALÉM, CLARO, DE SURGIR NAS EXPOSIÇÕES DE ALGUNS TEÓRICOS PETISTAS. AQUELES MESMOS QUE PREPARARAM AS DESCULPAS DO MINISTRO LEWANDOVSKI CONTRA A IMPRENSA.
ESTA NOTA É DIRIGIDA AOS QUE, POR ACASO, ESTIVERAM NA PUC-RJ HOJE PARA O SEMINÁRIO "CAMINHOS DO BRASIL". FIQUEM SABENDO O QUE OCORREU.
QUANTO A MIM, ENQUANTO SETORES DO MOVIMENTO ESTUDANTIL FOREM APENAS QUINTA COLUNA DO PETISMO OFICIAL, OU DO BENEFACTOR QUE DE NADA SABIA E SOBREVIVE NESTE FINGIMENTO, NÃO ACEITAREI MAIS "CONVITES" PARA DISCUTIR COISAS COM ENERGÚMENOS GROSSEIROS E VIRULENTOS.
DISSE CERTA VEZ LENINE, HERÓI DE DIRCEU E DEMAIS ESTALINISTAS DO PETISMO:
"DUAS COISAS A BURGUESIA NOS LEGOU, E DELAS NÃO PODEMOS ABRIR MÃO: BOM GOSTO E BOAS MANEIRAS".
O MENINOS E MENINAS TELEGUIADOS PELA CORJA NO PODER, TALVEZ NUNCA TENHAM LIDO LENINE. MAS CREIO QUE A EXPLICAÇÃO PARA O TRATAMENTO POLICIALESCO QUE RECEBI VEM DE OUTRAS PARAGENS.
SÃO OS DESCAMINHOS DO BRASIL.
ALGO FOI BOM: FIQUEI SABENDO AS CANALHICES DITAS SOBRE MIM NO RIO DE JANEIRO. NÃO POR ACASO, A TERRA QUE TEM NOS GAROTINHOS, NA BENÊ E QUE TAIS, ALGUNS DE SEUS IDOLOS. NEM TODO MUNDO NO RIO É ASSIM? É BOM SABER. MAS É COM A SENSAÇÃO DE TER SIDO POSTO DIANTE DE ESQUADRIAS MARRONS, PRETAS OU VERDES, QUE EMBARQUEI EM SANTOS DUMONT.
ROBERTO ROMANO
Roberto Romano Moral e Ciência. A monstruosidade no sec. XVIII
Silence et Bruit. Roberto Romano
sexta-feira, agosto 31, 2007
quinta-feira, agosto 30, 2007
No Blog de Marta Bellini...
do Solda
CARTA DO LULA....
Prezada MarTaçuPliçi
Cumpanheira, as coisa aqui na China é bem diferente aí do Brasil. Aqui não tem baiano, não tem pernambucano, não tem carioca, não tem goiano. Não tem italiano, nem africano, nem zoropeu.
Nem índio tem aqui. É uma loucura, parece uma tinturaria gigante, só tem chinês.
Eu aqui estou cometendo muitas "garfield", como se diz em italiano, aqueles errinho de dipromacia que sem querer a gente se acomete, principalmente, nas hora de reconhecer as pessoa. As pessoa chinesa é tudo muito parecida uns conzotro.
Eu acho que as fotografia três por quatro aqui, pros documento, é vendida nos supermercado em saquinho de seis ou meia dúzia, nos tamanho pequeno, médium e pai de santo.
Outra coisa aqui que não me vai é as comida. As pessoa come muita coisa que não é de comer, como gafanhoto por exemplo. Tem gente que mata a cobra e come a cobra também. Felizmente, ninguém ainda me mostrou nada de mau.
As língua que as pessoa fala aqui também é muito difícil e até agora a Marisa e eu não trocamo uma palavra. A gente não aprendeu o chinês, não sabe inglês e quase esqueceu o portuguêis.
Mas tá dando pra ser virar, porque a gente faz muito sinal cas mão e as pessoa faz tudo o que a gente qué.
É incrível, mas aqui todo mundo me trata como seu fosse o presidente do Brasil. Credite, cumpanheira Marta. As parte escrita aqui não usa as letra que nem nóis tem o ABC, o analfabeto completo que vai de A a V. Eles desenha uns rabiscos bonito, mas eles chama de "um grama".
Todo fala que cada palavra é de um grama. Acho que pra escrever "um quilo" a gente faz mil desenho de um grama e aí dá tudo certo. Pelo menos os número aqui é que nem em português, é tudo pelo sistema desce mal. Apesar dos pesar, eu tô achando tudo muito interessante e tô aprendendo muitas coisa. Eu já sei, por exemplo, como os chinês dá nome pros filho que nasce. Eles vão no alto da escada cum uma latinha vazia.
Aí eles chuta a lata e conforme as latinha vai caindo nos degrais eles vão pondo o nome na criança: plim....pim... pom... lim...pem...tong... Agora, eu deixo aqui os meus abraço a todos os que não foram com a gente pra cá e também para os que ficaram por aí. E pra quem pensa que é só no Brasil que tem jeitinho já vou avisando: aqui na China, quando alguém quer conseguir uma boquinha, todo mundo dá um jeito de mexe os pauzinho também!
Assim que eu voltar aí pros cone sul, eu te aviso. (desculpa, mas eu nem liguei meu celular porque eu não sei falar Chinês).
Abraços, do Lula CÁ.Ah! Amanhã os cara qué me levá pra ver As Muralha, mas eu já vi essa minisérie no Brasil. (da internet)
CARTA DO LULA....
Prezada MarTaçuPliçi
Cumpanheira, as coisa aqui na China é bem diferente aí do Brasil. Aqui não tem baiano, não tem pernambucano, não tem carioca, não tem goiano. Não tem italiano, nem africano, nem zoropeu.
Nem índio tem aqui. É uma loucura, parece uma tinturaria gigante, só tem chinês.
Eu aqui estou cometendo muitas "garfield", como se diz em italiano, aqueles errinho de dipromacia que sem querer a gente se acomete, principalmente, nas hora de reconhecer as pessoa. As pessoa chinesa é tudo muito parecida uns conzotro.
Eu acho que as fotografia três por quatro aqui, pros documento, é vendida nos supermercado em saquinho de seis ou meia dúzia, nos tamanho pequeno, médium e pai de santo.
Outra coisa aqui que não me vai é as comida. As pessoa come muita coisa que não é de comer, como gafanhoto por exemplo. Tem gente que mata a cobra e come a cobra também. Felizmente, ninguém ainda me mostrou nada de mau.
As língua que as pessoa fala aqui também é muito difícil e até agora a Marisa e eu não trocamo uma palavra. A gente não aprendeu o chinês, não sabe inglês e quase esqueceu o portuguêis.
Mas tá dando pra ser virar, porque a gente faz muito sinal cas mão e as pessoa faz tudo o que a gente qué.
É incrível, mas aqui todo mundo me trata como seu fosse o presidente do Brasil. Credite, cumpanheira Marta. As parte escrita aqui não usa as letra que nem nóis tem o ABC, o analfabeto completo que vai de A a V. Eles desenha uns rabiscos bonito, mas eles chama de "um grama".
Todo fala que cada palavra é de um grama. Acho que pra escrever "um quilo" a gente faz mil desenho de um grama e aí dá tudo certo. Pelo menos os número aqui é que nem em português, é tudo pelo sistema desce mal. Apesar dos pesar, eu tô achando tudo muito interessante e tô aprendendo muitas coisa. Eu já sei, por exemplo, como os chinês dá nome pros filho que nasce. Eles vão no alto da escada cum uma latinha vazia.
Aí eles chuta a lata e conforme as latinha vai caindo nos degrais eles vão pondo o nome na criança: plim....pim... pom... lim...pem...tong... Agora, eu deixo aqui os meus abraço a todos os que não foram com a gente pra cá e também para os que ficaram por aí. E pra quem pensa que é só no Brasil que tem jeitinho já vou avisando: aqui na China, quando alguém quer conseguir uma boquinha, todo mundo dá um jeito de mexe os pauzinho também!
Assim que eu voltar aí pros cone sul, eu te aviso. (desculpa, mas eu nem liguei meu celular porque eu não sei falar Chinês).
Abraços, do Lula CÁ.Ah! Amanhã os cara qué me levá pra ver As Muralha, mas eu já vi essa minisérie no Brasil. (da internet)
Blog do Josias de Souza
29/08/2007
Lula e Dulci confundem votação com água sanitária
Ricardo Stucjert/PR
Ao final de uma solenidade realizada no Planalto, os repórteres puderam se achegar a Lula. Questionaram-no sobre a abertura da ação penal do mensalão e a relação do episódio com o governo dele. "Até agora ninguém foi inocentado e ninguém foi culpado. Agora começa o processo de cada advogado fazer a defesa de seu paciente [cliente]. E o processo vai entrar na rotina normal", disse o presidente sobre o processo.
Quanto aos respingos em seu governo, recuou até 2006. Lembrou que a oposição já tentara arrastá-lo para o centro da crise. Acha que o eleitor já deu a resposta: "Eles tentaram me atingir, e 61% do povo deu a resposta na eleição do ano passado. Eles sabem perfeitamente bem o que é o processo [de julgamento das denúncias do mensalão]."
Ouviu-se também o ministro petista Luiz Dulci (secretário-geral da Presidência). "Isso não tem nada a ver com o governo”, afirmou. “A decisão do Supremo é de abrir processo contra pessoas individuais. Não tem nada a ver com o governo”. também Dulci escorou-se nas urnas: "O governo já foi julgado nas urnas, democraticamente. E recebeu uma aprovação consagradora do povo brasileiro. Esse é o julgamento."
O presidente e seu ministro cometem um equívoco primário: confundem votação com água sanitária, urna com sabão. Foram ao banco dos réus: 1) três ex-ministros de Lula. Entre eles José ‘Técnico do Time’ Dirceu; 2) um ex-presidente da Câmara eleito com o apoio de Lula; 3) toda a ex-cúpula do partido de Lula; 4) boa parte da corriola que dava suporte congressual a Lula I –Jeffersons, Janenes, Valdemares e outros azares.
O Ministério Público esmiuçou em sua denúncia um mega-esquema de compra de apoio parlamentar. O STF encampou a quase integralidade da peça do procurador-geral Antonio Fernando de Souza. Pode-se admitir que Lula, o governo e o PT não têm nada a ver com o peixe podre. Mas, neste caso, deve-se reconhecer que Brasília está inteiramente desobrigada de fazer sentido.
Em 2005, no calor da crise do mensalão, Lula dissera que é o homem mais "ético" que ele conhece. O único com "autoridade moral" para combater a corrupção. Os comentários, que já àquela época soaram estranhos, agora exigem a formulação de hipóteses.
Na melhor das hipóteses, Lula é mesmo o messias que imagina. Na pior das hipóteses, a honestidade, assim como Brasília, é um vocábulo que perdeu todo o sentido. Admita-se que Deus, por vezes, escreve certo por linhas tortas. Mas nenhum messias que se preza faria as alianças políticas que Lula se permitiu fazer. Assim, deve-se ficar descartar a melhor hipótese. Fique-se com a pior. Ou seja: a promiscuidade independe do caráter do presidente. A retidão de Lula não faz a menor diferença.
Quanto ao PT, só um modo de enxergar virtude nos pecados que a legenda cometeu. Deve-se considerar a hipótese de que ao partido de Lula chegou ao poder munido de um plano secreto. Sua missão oculta era a reiteração dos erros fisiológicos iniciados por Sarney, escancarados por Collor e mantidos por FHC. Desejava provar a inevitabilidade dos delitos políticos, cometendo-os. Conseguiu.
Lula e Dulci confundem votação com água sanitária
Ricardo Stucjert/PR
Ao final de uma solenidade realizada no Planalto, os repórteres puderam se achegar a Lula. Questionaram-no sobre a abertura da ação penal do mensalão e a relação do episódio com o governo dele. "Até agora ninguém foi inocentado e ninguém foi culpado. Agora começa o processo de cada advogado fazer a defesa de seu paciente [cliente]. E o processo vai entrar na rotina normal", disse o presidente sobre o processo.
Quanto aos respingos em seu governo, recuou até 2006. Lembrou que a oposição já tentara arrastá-lo para o centro da crise. Acha que o eleitor já deu a resposta: "Eles tentaram me atingir, e 61% do povo deu a resposta na eleição do ano passado. Eles sabem perfeitamente bem o que é o processo [de julgamento das denúncias do mensalão]."
Ouviu-se também o ministro petista Luiz Dulci (secretário-geral da Presidência). "Isso não tem nada a ver com o governo”, afirmou. “A decisão do Supremo é de abrir processo contra pessoas individuais. Não tem nada a ver com o governo”. também Dulci escorou-se nas urnas: "O governo já foi julgado nas urnas, democraticamente. E recebeu uma aprovação consagradora do povo brasileiro. Esse é o julgamento."
O presidente e seu ministro cometem um equívoco primário: confundem votação com água sanitária, urna com sabão. Foram ao banco dos réus: 1) três ex-ministros de Lula. Entre eles José ‘Técnico do Time’ Dirceu; 2) um ex-presidente da Câmara eleito com o apoio de Lula; 3) toda a ex-cúpula do partido de Lula; 4) boa parte da corriola que dava suporte congressual a Lula I –Jeffersons, Janenes, Valdemares e outros azares.
O Ministério Público esmiuçou em sua denúncia um mega-esquema de compra de apoio parlamentar. O STF encampou a quase integralidade da peça do procurador-geral Antonio Fernando de Souza. Pode-se admitir que Lula, o governo e o PT não têm nada a ver com o peixe podre. Mas, neste caso, deve-se reconhecer que Brasília está inteiramente desobrigada de fazer sentido.
Em 2005, no calor da crise do mensalão, Lula dissera que é o homem mais "ético" que ele conhece. O único com "autoridade moral" para combater a corrupção. Os comentários, que já àquela época soaram estranhos, agora exigem a formulação de hipóteses.
Na melhor das hipóteses, Lula é mesmo o messias que imagina. Na pior das hipóteses, a honestidade, assim como Brasília, é um vocábulo que perdeu todo o sentido. Admita-se que Deus, por vezes, escreve certo por linhas tortas. Mas nenhum messias que se preza faria as alianças políticas que Lula se permitiu fazer. Assim, deve-se ficar descartar a melhor hipótese. Fique-se com a pior. Ou seja: a promiscuidade independe do caráter do presidente. A retidão de Lula não faz a menor diferença.
Quanto ao PT, só um modo de enxergar virtude nos pecados que a legenda cometeu. Deve-se considerar a hipótese de que ao partido de Lula chegou ao poder munido de um plano secreto. Sua missão oculta era a reiteração dos erros fisiológicos iniciados por Sarney, escancarados por Collor e mantidos por FHC. Desejava provar a inevitabilidade dos delitos políticos, cometendo-os. Conseguiu.
Entrevista de Roberto Romano a Anchieta Filho, Radio Jovem Pan, 30/08/2007, 7, 30 AM.
http://jovempan.uol.com.br/jpamnew/noticias/ultimasnoticias/#107505
Professor critica fala de ministro do Supremo
O professor de Ética da Unicamp, Roberto Romano, criticou a fala do ministro Ricardo Lewandowski, que afirmou, em uma conversa telefônica, que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou o caso mensalão com a "faca no pescoço". Para ele, a declaração de Lewandowski é a "espinha do rosto bonito da moça". "O ministro pode dizer que estava em privado, mas privado num restaurante é complicado, e uma pessoa pública quase nunca está em privado. Pelo que eu sei, os jornalistas não têm faca, a imprensa é um poder desarmado. A metáfora do ministro me parece exagerada", disse à JP. O professor afirmou, no entanto, que o julgamento do Supremo, que tornou réu os 40 acusados pelo esquema, acendeu uma luz de esperança na sociedade. "A cidadania ficou contente, porque é o mínimo de justiça pelo Supremo Tribunal Federal, que não puniu ninguém nos últimos anos por corrupção". Ouça a entrevista.
Professor critica fala de ministro do Supremo
O professor de Ética da Unicamp, Roberto Romano, criticou a fala do ministro Ricardo Lewandowski, que afirmou, em uma conversa telefônica, que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou o caso mensalão com a "faca no pescoço". Para ele, a declaração de Lewandowski é a "espinha do rosto bonito da moça". "O ministro pode dizer que estava em privado, mas privado num restaurante é complicado, e uma pessoa pública quase nunca está em privado. Pelo que eu sei, os jornalistas não têm faca, a imprensa é um poder desarmado. A metáfora do ministro me parece exagerada", disse à JP. O professor afirmou, no entanto, que o julgamento do Supremo, que tornou réu os 40 acusados pelo esquema, acendeu uma luz de esperança na sociedade. "A cidadania ficou contente, porque é o mínimo de justiça pelo Supremo Tribunal Federal, que não puniu ninguém nos últimos anos por corrupção". Ouça a entrevista.
TENDENCIA ERA AMACIAR PARA DIRCEU!!!!!!!!!!!!SEM COMENTARIOS, SALVO O DE ORLANDO TAMBOSI:"SAQUINHO, POR FAVOR!!!".
FOLHA DE SÃO PAULO, 30/08/2007
"Tendência era amaciar para Dirceu", diz ministro do STF
Lewandowski afirma que "imprensa acuou o Supremo" no julgamento do mensalão
"Todo mundo votou com a faca no pescoço", declara o autor do único voto contra a imputação do crime de quadrilha ao petista
VERA MAGALHÃES
DO PAINEL, EM BRASÍLIA
Em conversa telefônica na noite de anteontem, o ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), reclamou de suposta interferência da imprensa no resultado do julgamento que decidiu pela abertura de ação penal contra os 40 acusados de envolvimento no mensalão. "A imprensa acuou o Supremo", avaliou Lewandowski para um interlocutor de nome "Marcelo". "Todo mundo votou com a faca no pescoço." Ainda segundo ele, "a tendência era amaciar para o Dirceu".
Lewandowski foi o único a divergir do relator, Joaquim Barbosa, quanto à imputação do crime de formação de quadrilha para o ex-ministro da Casa Civil e deputado cassado José Dirceu, descrito na denúncia do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, como o "chefe da organização criminosa" de 40 pessoas envolvidas de alguma forma no escândalo.
O telefonema de cerca de dez minutos, inteiramente testemunhado pela Folha, ocorreu por volta das 21h35. Lewandowski jantava, acompanhado, no recém-inaugurado Expand Wine Store by Piantella, na Asa Sul, em Brasília.Apesar de ocupar uma mesa na parte interna do restaurante, o ministro preferiu falar ao celular caminhando pelo jardim externo, que fica na parte de trás do estabelecimento, onde existem algumas mesas -entre elas a ocupada pela repórter da Folha, a menos de cinco metros de Lewandowski.
A menção à imprensa se deve à divulgação na semana passada, pelo jornal "O Globo", do conteúdo de trocas de mensagens instantâneas pelo computador entre ministros do STF, sobretudo de uma conversa entre o próprio Lewandowski e a colega Cármen Lúcia.Nos diálogos, os dois partilhavam dúvidas e opiniões a respeito do julgamento, especulavam sobre o voto de colegas e aludiam a um suposto acordo envolvendo a aposentadoria do ex-ministro Sepúlveda Pertence e a nomeação -que veio a se confirmar- de Carlos Alberto Direito para seu lugar. Lewandowski chegou a relacionar o suposto acordo ao resultado do julgamento.Ontem, na conversa de cerca de dez minutos com Marcelo, opinou que a decisão da Corte poderia ter sido diferente, não fosse a exposição dos diálogos. "Você não tenha dúvida", repetiu em seguidas ocasiões ao longo da conversa.
O fato de os 40 denunciados pelo procurador-geral terem virado réus da ação penal e o dilatado placar a favor do recebimento da denúncia em casos como o de Dirceu e de integrantes da cúpula do PT surpreenderam advogados de defesa e o governo. Na véspera do início dos trabalhos, os ministros tinham feito uma reunião para "trocar impressões" sobre o julgamento, inédito pelo número de denunciados e pela importância política do caso.Em seu voto divergente no caso de Dirceu, Lewandowski disse que "não ficou suficientemente comprovada" a formação de quadrilha no que diz respeito ao ex-ministro. "Está se potencializando o cargo ocupado [por Dirceu] exatamente para se imputar a ele a formação de quadrilha", afirmou.
Enrique Ricardo Lewandowski, 58, foi o quinto ministro do STF nomeado por Lula, em fevereiro do ano passado, para o lugar de Carlos Velloso. Antes, era desembargador do Tribunal de Justiça de SP.No geral, o ministro foi o que mais divergiu do voto de Barbosa: 12 ocasiões. Além de não acolher a denúncia contra Dirceu por formação de quadrilha, também se opôs ao enquadramento do deputado José Genoino nesse crime, no que foi acompanhado por Eros Grau.
No telefonema com Marcelo, ele deu a entender que poderia ter contrariado o relator em mais questões, não fosse a suposta pressão da mídia. Ao analisar o efeito da divulgação das conversas sobre o tribunal, disse que, para ele, não haveria maiores conseqüências: "Para mim não ficou tão mal, todo mundo sabe que eu sou independente". Ainda assim, logo em seguida deu a entender que, não fosse a divulgação dos diálogos, poderia ter divergido do relator em outros pontos: "Não tenha dúvida. Eu estava tinindo nos cascos".
Lewandowski fez ainda referência à nomeação de Carlos Alberto Direito, oficializada naquela manhã pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Negou ao interlocutor que fizesse parte de um grupo do STF contrário à escolha do ministro do Superior Tribunal de Justiça para a vaga de Pertence, como se depreende da conversa eletrônica entre ele e Cármen Lúcia. "Sou amigo do Direito. Todo mundo sabia que ele era o próximo. Tinha uma campanha aberta para ele."Ainda em tom queixoso, gesticulando muito e passando várias vezes a mão livre pela vasta cabeleira branca enquanto falava ao celular, Lewandowski disse que a prática de trocar mensagens pelos computadores é corriqueira entre os ministros durante as sessões. "Todo mundo faz isso. Todo mundo brinca."
Já prestes a encerrar a conversa, o ministro, que ainda trajava o terno azul acinzentado e a gravata amarela usados horas antes, no último dia de sessão do mensalão, procurou resignar-se com a exposição inesperada e com o resultado do julgamento. "Paciência", disse, várias vezes. E ainda filosofou: "Acidentes acontecem. Eu poderia estar naquele avião da TAM".
Além dos trechos claramente identificados pela reportagem, a conversa teve outras considerações sobre o julgamento, cuja íntegra não pôde ser depreendida, uma vez que Lewandowski caminhou para um lado e para outro durante o telefonema.
Logo após desligar, ao voltar para o salão principal do restaurante, Lewandowski se deteve para cumprimentar um dos proprietários, o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, figura muito conhecida em Brasília e amigo de vários advogados e políticos -entre eles o próprio Dirceu, citado na conversa.
Lewandowski ficou pouco mais de uma hora no restaurante. A Expand Wine Store by Piantella é um misto de loja de vinhos, restaurante e bar localizada na quadra 403 Sul, no Plano Piloto. Pertence ao mesmo grupo de proprietários do Piantella, o mais tradicional restaurante da capital federal, ponto de encontro de políticos.Só depois da conversa com Marcelo é que Lewandowski sentou-se e fez os pedidos: uma garrafa de vinho argentino Santa Júlia, R$ 49 segundo o cardápio, uma porção mista de queijos e outra de presunto, cada uma ao preço de R$ 35. No telão localizado às costas do ministro, eram exibidos DVDs musicais -um show do grupo Simply Red e uma apresentação da cantora Ana Carolina.
"Tendência era amaciar para Dirceu", diz ministro do STF
Lewandowski afirma que "imprensa acuou o Supremo" no julgamento do mensalão
"Todo mundo votou com a faca no pescoço", declara o autor do único voto contra a imputação do crime de quadrilha ao petista
VERA MAGALHÃES
DO PAINEL, EM BRASÍLIA
Em conversa telefônica na noite de anteontem, o ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), reclamou de suposta interferência da imprensa no resultado do julgamento que decidiu pela abertura de ação penal contra os 40 acusados de envolvimento no mensalão. "A imprensa acuou o Supremo", avaliou Lewandowski para um interlocutor de nome "Marcelo". "Todo mundo votou com a faca no pescoço." Ainda segundo ele, "a tendência era amaciar para o Dirceu".
Lewandowski foi o único a divergir do relator, Joaquim Barbosa, quanto à imputação do crime de formação de quadrilha para o ex-ministro da Casa Civil e deputado cassado José Dirceu, descrito na denúncia do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, como o "chefe da organização criminosa" de 40 pessoas envolvidas de alguma forma no escândalo.
O telefonema de cerca de dez minutos, inteiramente testemunhado pela Folha, ocorreu por volta das 21h35. Lewandowski jantava, acompanhado, no recém-inaugurado Expand Wine Store by Piantella, na Asa Sul, em Brasília.Apesar de ocupar uma mesa na parte interna do restaurante, o ministro preferiu falar ao celular caminhando pelo jardim externo, que fica na parte de trás do estabelecimento, onde existem algumas mesas -entre elas a ocupada pela repórter da Folha, a menos de cinco metros de Lewandowski.
A menção à imprensa se deve à divulgação na semana passada, pelo jornal "O Globo", do conteúdo de trocas de mensagens instantâneas pelo computador entre ministros do STF, sobretudo de uma conversa entre o próprio Lewandowski e a colega Cármen Lúcia.Nos diálogos, os dois partilhavam dúvidas e opiniões a respeito do julgamento, especulavam sobre o voto de colegas e aludiam a um suposto acordo envolvendo a aposentadoria do ex-ministro Sepúlveda Pertence e a nomeação -que veio a se confirmar- de Carlos Alberto Direito para seu lugar. Lewandowski chegou a relacionar o suposto acordo ao resultado do julgamento.Ontem, na conversa de cerca de dez minutos com Marcelo, opinou que a decisão da Corte poderia ter sido diferente, não fosse a exposição dos diálogos. "Você não tenha dúvida", repetiu em seguidas ocasiões ao longo da conversa.
O fato de os 40 denunciados pelo procurador-geral terem virado réus da ação penal e o dilatado placar a favor do recebimento da denúncia em casos como o de Dirceu e de integrantes da cúpula do PT surpreenderam advogados de defesa e o governo. Na véspera do início dos trabalhos, os ministros tinham feito uma reunião para "trocar impressões" sobre o julgamento, inédito pelo número de denunciados e pela importância política do caso.Em seu voto divergente no caso de Dirceu, Lewandowski disse que "não ficou suficientemente comprovada" a formação de quadrilha no que diz respeito ao ex-ministro. "Está se potencializando o cargo ocupado [por Dirceu] exatamente para se imputar a ele a formação de quadrilha", afirmou.
Enrique Ricardo Lewandowski, 58, foi o quinto ministro do STF nomeado por Lula, em fevereiro do ano passado, para o lugar de Carlos Velloso. Antes, era desembargador do Tribunal de Justiça de SP.No geral, o ministro foi o que mais divergiu do voto de Barbosa: 12 ocasiões. Além de não acolher a denúncia contra Dirceu por formação de quadrilha, também se opôs ao enquadramento do deputado José Genoino nesse crime, no que foi acompanhado por Eros Grau.
No telefonema com Marcelo, ele deu a entender que poderia ter contrariado o relator em mais questões, não fosse a suposta pressão da mídia. Ao analisar o efeito da divulgação das conversas sobre o tribunal, disse que, para ele, não haveria maiores conseqüências: "Para mim não ficou tão mal, todo mundo sabe que eu sou independente". Ainda assim, logo em seguida deu a entender que, não fosse a divulgação dos diálogos, poderia ter divergido do relator em outros pontos: "Não tenha dúvida. Eu estava tinindo nos cascos".
Lewandowski fez ainda referência à nomeação de Carlos Alberto Direito, oficializada naquela manhã pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Negou ao interlocutor que fizesse parte de um grupo do STF contrário à escolha do ministro do Superior Tribunal de Justiça para a vaga de Pertence, como se depreende da conversa eletrônica entre ele e Cármen Lúcia. "Sou amigo do Direito. Todo mundo sabia que ele era o próximo. Tinha uma campanha aberta para ele."Ainda em tom queixoso, gesticulando muito e passando várias vezes a mão livre pela vasta cabeleira branca enquanto falava ao celular, Lewandowski disse que a prática de trocar mensagens pelos computadores é corriqueira entre os ministros durante as sessões. "Todo mundo faz isso. Todo mundo brinca."
Já prestes a encerrar a conversa, o ministro, que ainda trajava o terno azul acinzentado e a gravata amarela usados horas antes, no último dia de sessão do mensalão, procurou resignar-se com a exposição inesperada e com o resultado do julgamento. "Paciência", disse, várias vezes. E ainda filosofou: "Acidentes acontecem. Eu poderia estar naquele avião da TAM".
Além dos trechos claramente identificados pela reportagem, a conversa teve outras considerações sobre o julgamento, cuja íntegra não pôde ser depreendida, uma vez que Lewandowski caminhou para um lado e para outro durante o telefonema.
Logo após desligar, ao voltar para o salão principal do restaurante, Lewandowski se deteve para cumprimentar um dos proprietários, o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, figura muito conhecida em Brasília e amigo de vários advogados e políticos -entre eles o próprio Dirceu, citado na conversa.
Lewandowski ficou pouco mais de uma hora no restaurante. A Expand Wine Store by Piantella é um misto de loja de vinhos, restaurante e bar localizada na quadra 403 Sul, no Plano Piloto. Pertence ao mesmo grupo de proprietários do Piantella, o mais tradicional restaurante da capital federal, ponto de encontro de políticos.Só depois da conversa com Marcelo é que Lewandowski sentou-se e fez os pedidos: uma garrafa de vinho argentino Santa Júlia, R$ 49 segundo o cardápio, uma porção mista de queijos e outra de presunto, cada uma ao preço de R$ 35. No telão localizado às costas do ministro, eram exibidos DVDs musicais -um show do grupo Simply Red e uma apresentação da cantora Ana Carolina.
quarta-feira, agosto 29, 2007
AMANHA, 30 DE AGOSTO, ESTAREI NA PUC RIO DE JANEIRO, AS 16 HORAS NO SEMINARIO CAMINHOS DO BRASIL
DEPOIS SIGO PARA O INSTITUTO DE FILOSOFIA DA UFRJ, ONDE PROFIRO A AULA MAGNA DO SEMESTRE.
DEPOIS...PARA O LAR DOCE LAR, QUE O MAR NÃO ESTÁ PARA PEIXE E TEM COISA MAIS COMPLICADA NOS ARES DO QUE O AVIÃO DA PANAIR...
UM ABRAÇO PARA OS AMIGOS,
ROBERTO ROMANO
DEPOIS...PARA O LAR DOCE LAR, QUE O MAR NÃO ESTÁ PARA PEIXE E TEM COISA MAIS COMPLICADA NOS ARES DO QUE O AVIÃO DA PANAIR...
UM ABRAÇO PARA OS AMIGOS,
ROBERTO ROMANO
Uol News, Entrevista com Roberto Romano dada a Grace Stelmach
29/08/2007 - 18h44
Julgamento do mensalão resgata a confiança no STF, diz Roberto Romano
Veja a entrevista em vídeo
da Redação
O Supremo Tribunal Federal decidiu abrir processo criminal contra todos os 40 denunciados de envolvimento no esquema do mensalão. Entre os réus, estão o ex-ministro José Dirceu e três ex-dirigentes do PT, José Genoino, Delúbio Soares e Silvio Pereira. O desfecho do julgamento das denúncias surpreendeu agradavelmente o professor de ética e política da Unicamp, Roberto Romano. "Boa parte a opinião pública brasileira se sentiu justiçada", diz.
Para ele, o ponto mais importante do acolhimento das denúncias foi provar que não havia qualquer complô contra o governo, conforme este apregoava, e que as acusações baseavam-se em fatos concretos. O professor atribui boa parte do sucesso do julgamento ao trabalho do relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, cuja peça acusatória foi isenta e muito bem feita. "Será muito difícil o trabalho da defesa", acredita. E, na opinião dele, se a investigação também for bem feita, há grandes chances de os réus se transformarem em culpados. "Parece-me que o caminho é sem volta", afirma. Como "cabeça" do esquema de corrupção, Romano acredita que o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, será o mais penalizado na aplicação da sentença.
O grande legado desse julgamento, para Romano, é o "resgate da confiança da população em uma instituição que não era bem vista". Embora o STF nem sempre tenha julgado a favor do governo, ele lembra de experiências amargas que abalaram a imagem da instituição e o passado quase nulo de condenações. "Somos muito castigados em termos institucionais no Brasil", lamenta.
Se esse é um passo rumo ao fim da corrupção? O professor acredita que não. Primeiro, devido a existência do foro privilegiado, que Romano classifica como um "passaporte para a delinqüência política". E, segundo, devido à centralização por parte da União da maior parte dos tributos brasileiros. É nesse ponto que começa a "feira de apoio ao governo", nas palavras de Romano. Isso porque, para receber verbas, Estados e municípios devem votar a favor do governo, explica. Na opinião do professor, é assim que muitos políticos se mantêm no poder: ao levar recursos para sua região, o que é algo difícil e realmente "surpreendente" dada a centralização do Estado, diz o professor, a população acaba votando no político, ainda que ele seja corrupto. Para ele, essa situação só será alterada quando ocorrer uma mudança na forma como são distribuídos os impostos no Brasil.
Entrevista de Roberto Romano a Herodoto Barbeiro
CORREIO POPULAR de Campinas, 29/08/2007
O IMPÉRIO DE MATUSALEM, SOBRE AS OLIGARQUIAS DOS PARTIDOS POLÍTICOS BRASILEIROS.
Roberto Romano
Em eventos jornalísticos ou acadêmicos (entrevistas, palestras, seminários) insisto sobre um fato estratégico negligenciado na crítica especializada. Sem a profunda democratização dos partidos, nenhuma reforma política pode ocorrer no Brasil. Normas disciplinares sobre a fidelidade partidária, penalidades aos que vivem fora da lei e no entanto são legisladores, representam paliativos, usados contra um mal duplo. A excessiva centralização do país no Executivo é o primeiro maleficio. Enquanto os prefeitos e governadores forem desprovidos de autonomia legal e financeira, os deputados federais e integrantes do Senado serão apenas intermediarios de recursos para suas regiões. É o apoio ao Presidente da República em troca de verbas. Daí, a busca do partido mais apto para o referido comércio. Se uma organização partidária não tem força na feira do Congresso Nacional, o parlamentar segue para outra, rentável para as suas bases eleitorais. O país é um império disfarçado de república federativa e os Estados se organizam em oligarquias que operam no Legislativo e Judiciário federais por meio de representantes eleitos ou togados. Dessas oligarquias amplas, surgem as partidárias, que sufocam o organismo politico, definem quem será escolhido como candidato, o programa, as alianças, promessas favoráveis e chantagens contra o governo federal, etc.
O ponto acima indicado não é privilégio brasileiro. A situação de nossa terra, no entanto é pior do que a de outros países. Um analista da cultura política, N. Elias, descreve a oligarquização dos partidos no alvorecer do nazismo. Hitler soube, diz o autor, aproveitar a estrutura gerontocrática dos partidos tradicionais, e forneceu aos jovens a ascensão na carreira política. O mesmo ocorreu, adianta Elias, na República de Bonn, após o império nazista. As carreiras civis estavam fechadas aos jovens, também as políticas. Quem, dentro os mais moços nos anos 70 do século 20, não conseguia emprego ou não subia na carreira, foi tentado pelo terrorismo. Se o Mercado e a politica não abriam oportunidades, o indicado seria colocar bombas contra eles. Silogismo simplório, mas real, em qualquer país.
Cito o livro “Os Alemães” de Elias : “Os partidos coagulam-se em associações hierárquicas lideradas por um grupo mais velho, tendo por consequência que, dentro deles, as gerações mais jovens, com frequência, só podem ascender com muita lentidão (…). Nos Estados multipartidários, apesar da competição entre partidos, também existe uma perceptível tendência para os canais intrapartidários de mobilidade ascendente serem reduzidos ou bloqueados e, por conseguinte, para as gerações mais jovens serem excluídas de posições políticas onde é possível a tomada de decisões mais ou menos independents. Essa situação leva repetidamente ao arrefecimento da disposição dos mais jovens membros do partido para discordar, contribuindo, assim, de modo considerável, para a pressão no sentido da conformidade intrapartidária. Por isso as formas de oposição extra-partidária e extraparlamentar oferecem, com frequência, às gerações mais jovens, a única oportunidade para expressar objetivos politicos e sociais …”. Na Alemanha, a saída para os jovens foi o terrorismo. No Brasil, os jovens encontram para se expressar, fora dos partidos dominados pelas oligarquias, o tráfico de drogas, a violência ilimitada contra os pobres, a indiferença diante dos problemas coletivos. Os donos dos partidos cometem duplo crime ao açambarcar as direções. usam os cargos para fins próprios e empurram os jovens para longe da política, rumo à ilegalidade, menos hipócrita do que a praticada por suas Excelências com foro privilegiado. É preciso que a cidadania —jovem ou madura— entre para os partidos e alí derrube os corruptos arcaicos que neles imperam. O apoliticismo dos bons é benção para os improbos da república.
Roberto Romano
Em eventos jornalísticos ou acadêmicos (entrevistas, palestras, seminários) insisto sobre um fato estratégico negligenciado na crítica especializada. Sem a profunda democratização dos partidos, nenhuma reforma política pode ocorrer no Brasil. Normas disciplinares sobre a fidelidade partidária, penalidades aos que vivem fora da lei e no entanto são legisladores, representam paliativos, usados contra um mal duplo. A excessiva centralização do país no Executivo é o primeiro maleficio. Enquanto os prefeitos e governadores forem desprovidos de autonomia legal e financeira, os deputados federais e integrantes do Senado serão apenas intermediarios de recursos para suas regiões. É o apoio ao Presidente da República em troca de verbas. Daí, a busca do partido mais apto para o referido comércio. Se uma organização partidária não tem força na feira do Congresso Nacional, o parlamentar segue para outra, rentável para as suas bases eleitorais. O país é um império disfarçado de república federativa e os Estados se organizam em oligarquias que operam no Legislativo e Judiciário federais por meio de representantes eleitos ou togados. Dessas oligarquias amplas, surgem as partidárias, que sufocam o organismo politico, definem quem será escolhido como candidato, o programa, as alianças, promessas favoráveis e chantagens contra o governo federal, etc.
O ponto acima indicado não é privilégio brasileiro. A situação de nossa terra, no entanto é pior do que a de outros países. Um analista da cultura política, N. Elias, descreve a oligarquização dos partidos no alvorecer do nazismo. Hitler soube, diz o autor, aproveitar a estrutura gerontocrática dos partidos tradicionais, e forneceu aos jovens a ascensão na carreira política. O mesmo ocorreu, adianta Elias, na República de Bonn, após o império nazista. As carreiras civis estavam fechadas aos jovens, também as políticas. Quem, dentro os mais moços nos anos 70 do século 20, não conseguia emprego ou não subia na carreira, foi tentado pelo terrorismo. Se o Mercado e a politica não abriam oportunidades, o indicado seria colocar bombas contra eles. Silogismo simplório, mas real, em qualquer país.
Cito o livro “Os Alemães” de Elias : “Os partidos coagulam-se em associações hierárquicas lideradas por um grupo mais velho, tendo por consequência que, dentro deles, as gerações mais jovens, com frequência, só podem ascender com muita lentidão (…). Nos Estados multipartidários, apesar da competição entre partidos, também existe uma perceptível tendência para os canais intrapartidários de mobilidade ascendente serem reduzidos ou bloqueados e, por conseguinte, para as gerações mais jovens serem excluídas de posições políticas onde é possível a tomada de decisões mais ou menos independents. Essa situação leva repetidamente ao arrefecimento da disposição dos mais jovens membros do partido para discordar, contribuindo, assim, de modo considerável, para a pressão no sentido da conformidade intrapartidária. Por isso as formas de oposição extra-partidária e extraparlamentar oferecem, com frequência, às gerações mais jovens, a única oportunidade para expressar objetivos politicos e sociais …”. Na Alemanha, a saída para os jovens foi o terrorismo. No Brasil, os jovens encontram para se expressar, fora dos partidos dominados pelas oligarquias, o tráfico de drogas, a violência ilimitada contra os pobres, a indiferença diante dos problemas coletivos. Os donos dos partidos cometem duplo crime ao açambarcar as direções. usam os cargos para fins próprios e empurram os jovens para longe da política, rumo à ilegalidade, menos hipócrita do que a praticada por suas Excelências com foro privilegiado. É preciso que a cidadania —jovem ou madura— entre para os partidos e alí derrube os corruptos arcaicos que neles imperam. O apoliticismo dos bons é benção para os improbos da república.
terça-feira, agosto 28, 2007
No Blog Republica de Itapeva, de Sebastiao Loureiro...
Segunda-feira, Agosto 27, 2007
"DEMOCRACIA" DOS COMUNISTAS
O filho mais velho do ditador norte-coreano Kim Jong Il teria regressado à lista de candidatos para sucedê-lo, informou nesta segunda-feira o jornal sul-coreano "Chosun Ilbo".
Kim Jong-nam, de 36 anos, ocupa desde junho passado um cargo-chave dentro do Partido dos Trabalhadores, uma formação única que preside com mão-de-ferro o país, afirma o periódico. G1
Como Cuba, é modelo de muitos petistas.
PS: O partido nazista também se chamava Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei).
Quanto sangue, quanta tirania, quanto desatino usando o nome dos trabalhadores...
Viva a democracia!
Comentário:
Concordo em genero, número e caso!
Roberto Romano
"DEMOCRACIA" DOS COMUNISTAS
O filho mais velho do ditador norte-coreano Kim Jong Il teria regressado à lista de candidatos para sucedê-lo, informou nesta segunda-feira o jornal sul-coreano "Chosun Ilbo".
Kim Jong-nam, de 36 anos, ocupa desde junho passado um cargo-chave dentro do Partido dos Trabalhadores, uma formação única que preside com mão-de-ferro o país, afirma o periódico. G1
Como Cuba, é modelo de muitos petistas.
PS: O partido nazista também se chamava Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei).
Quanto sangue, quanta tirania, quanto desatino usando o nome dos trabalhadores...
Viva a democracia!
Comentário:
Concordo em genero, número e caso!
Roberto Romano
Os 4o, sem Ali Baba...
28/08/2007 - 14h40
STF torna todos os 40 acusados do mensalão réus
Da redação
Em São Paulo*
OS RÉUS NO SUPREMO E OS CRIMES DE QUE SÃO ACUSADOS
José Dirceu (ex-ministro da Casa Civil) - corrupção ativa e formação de quadrilha
José Genoino (ex-presidente do PT) - corrupção ativa e formação de quadrilha
Delúbio Soares (ex-tesoureiro do PT) - corrupção ativa e formação de quadrilha
Silvio Pereira (ex-secretário geral do PT) - formação de quadrilha
Duda Mendonça (publicitário) - lavagem de dinheiro
Zilmar Fernandes (sócia de Duda Mendonça) - lavagem de dinheiro
José Borba (ex-deputado federal pelo PMDB) - corrupção passiva
Roberto Jefferson (ex-deputado federal pelo PTB) - corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Romeu Queiroz (ex-deputado federal pelo PTB) - corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Emerson Palmieri (ex-tesoureiro do PTB) - corrupção passiva e lavagem de dinheiro
José Janene (ex-deputado federal, PP-PR) - corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Pedro Henry (deputado federal, PP-MT) - corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Pedro Corrêa (ex-deputado federal, PP-PE) - corrupção corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
João Cláudio Genu (ex-assessor do PP) - corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Enivaldo Quadrado (empresário) - formação de quadrilha e lavagem de dinheiro
Carlos Alberto Quaglia (empresário) - formação de quadrilha e lavagem de dinheiro
Valdemar Costa Neto (deputado federal pelo PR) - corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Jacinto Lamas (ex-tesoureiro do PL) - corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Bispo Rodrigues (ex-deputado federal do PL) - corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Antônio Lamas (ex-tesoureiro do PL) - lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Breno Fischberg (empresário) - formação de quadrilha e lavagem de dinheiro
Marcos Valério (publicitário) - corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
João Paulo Cunha (deputado federal) - corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato
Luiz Gushiken (ex-ministro) - peculato
Paulo Rocha (deputado federal PT-PA) - lavagem de dinheiro
Anita Leocádia (assessora parlamentar) - lavagem de dinheiro
João Magno (ex-deputado federal PT-MG) - lavagem de dinheiro
Professor Luizinho (ex-deputado federal PT-SP) - lavagem de dinheiro
Anderson Adauto (ex-ministro dos Transportes) - lavagem de dinheiro e corrupção ativa
José Luiz Alves (ex-assessor de Anderson Adauto) - lavagem de dinheiro
Simone Vasconcelos (ex-diretora da SMPB) - lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Geiza Dias (ex-auxiliar da diretoria das empresas de Valério) - lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Rogério Tolentino (advogado) - lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Cristiano Paz (publicitário) - corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Ramon Hollerbach (publicitário) - corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Kátia Rabello (ex-presidente do B. Rural) - gestão fraudulenta de instituição financeira e formação de quadrilha
José Roberto Salgado (ex-vice-presidente do B. Rural) - gestão fraudulenta de instituição financeira e formação de quadrilha
Ayanna Tenório - (ex-vice-presidente do B. Rural) - gestão fraudulenta de instituição financeira e formação de quadrilha
Vinícius Samarane (ex-diretor do B. Rural) - gestão fraudulenta de instituição financeira e formação de quadrilha
Henrique Pizzolato (ex-diretor do BB) - peculato (2x), corrupção passiva e lavagem de dinheiro
O STF (Supremo Tribunal Federal) recebeu nesta terça-feira (quinto dia de julgamento do caso 'mensalão'), por unanimidade, a denúncia de lavagem de dinheiro contra o publicitário Duda Mendonça e sua sócia, Zilmar Fernandes. Com a decisão, o Supremo tornou réus todos os 40 acusados de envolvimento no esquema do 'mensalão' (suposto esquema de desvio de dinheiro público e de compra de apoio político no Congresso).
recebeu nesta terça-feira (quinto dia de julgamento do caso 'mensalão'), por unanimidade, a denúncia de lavagem de dinheiro contra o publicitário Duda Mendonça e sua sócia, Zilmar Fernandes. Com a decisão, o Supremo tornou réus todos os 40 acusados de envolvimento no esquema do 'mensalão' (suposto esquema de desvio de dinheiro público e de compra de apoio político no Congresso).
Agora, o Supremo avalia as acusações de lavagem de dinheiro e evasão de divisas contra o publicitário Duda Mendonça e sua sócia Zilmar Fernandes, além de Marcos Valério e seus sócios e os dirigentes do Banco Rural.
Formação de quadrilha
Por maioria de votos, o STF recebeu nesta terça a denúncia de formação de quadrilha contra o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Na segunda-feira, o Supremo já havia tornado Dirceu réu pelo crime de corrupção ativa. O mesmo não aconteceu com a denúncia de peculato, da qual o ex-ministro escapou, na última sexta-feira.
O tribunal também aceitou a denúncia de formação de quadrilha contra o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o ex-presidente do partido José Genoino e o ex-secretário geral do partido, Silvio Pereira, que tornou-se réu no processo pela primeira vez, tendo escapado das denúncias de peculato e corrupção ativa durante o julgamento.
Com exceção de Ricardo Lewandowski, os demais ministros do STF votaram a favor do recebimento da denúncia de formação de quadrilha contra Dirceu. Em relação a Delúbio e a Silvio Pereira, a decisão foi unânime. Os ministros Eros Grau e Ricardo Lewandowski rejeitaram a denúncia contra Genoino, que foi aceita pela maioria dos ministros.
Segundo o relator Joaquim Barbosa, não restaram dúvidas na denúncia do procurador-geral Antonio Fernando de Souza de que Dirceu foi o "principal articulador da engrenagem do esquema, garantindo-lhe o sucesso". "Ele (Dirceu) tinha o domínio funcional de toda a sistemática de transferência ilegal de recursos a parlamentares", salientou o relator.
Também por formação de quadrilha, o STF decidiu abrir processo nesta terça contra Marcos Valério, Cristiano de Mello Paz, Ramon Hollerbach, Rogério Tolentino, Simone Vasconcelos, Geiza Dias, Kátia Rabello, José Roberto Salgado, Ayanna Tenório e Vinícius Samarane.
Falsidade ideológica
O tribunal não recebeu a denúncia de falsidade ideológica contra Marcos Valério. Segundo o relator, o argumento da procuradoria de que o publicitário deixou formalmente, em 1999, o quadro social da empresa SMP&B e, a partir de então, utilizava sua mulher, Renilda, como testa-de-ferro nas negociações, não se sustenta, uma vez que Marcos Valério continuou atuando na empresa por meio de procuração lícita.
Entre os ministros, Carlos Ayres Britto foi o único a aceitar a denúncia. "A verdade sempre se dá num contexto. E é nisso que sustento que o fato de ter se retirado da empresa representa o crime, e não mera coincidência. A exclusão dele mascara uma realidade", afirmou ao fazer seu voto, que foi vencido pelos demais ministros.
Todos réus
O Supremo tornou todos os 40 acusados no esquema do mensalão réus no inquérito. Na segunda-feira, o STF havia autorizado a abertura de processo contra políticos e membros dos partidos da base aliada do governo Lula PP, ex-PL, PTB e PMDB.
O ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto também será processado. Adauto responderá pelo crime de corrupção ativa. Segundo o procurador Antonio Fernando de Souza, o ex-ministro tinha "pleno conhecimento do esquema de corrupção".
"Antes de mais nada, é preciso que os cidadãos desta República tenham direito a um governo honesto, tenham direito a legisladores probos, administradores honestos e a juízes incorruptíveis. O resultado do julgamento vai traduzir essa mensagem: ninguém, ninguém, está acima das leis da República", disse o ministro Celso de Mello, mais antigo membro do tribunal.
O ministro Marco Aurélio Mello calcula que o STF levará dois anos e meio para julgar a ação penal do mensalão.
Atualizada às 15h46
STF torna todos os 40 acusados do mensalão réus
Da redação
Em São Paulo*
OS RÉUS NO SUPREMO E OS CRIMES DE QUE SÃO ACUSADOS
José Dirceu (ex-ministro da Casa Civil) - corrupção ativa e formação de quadrilha
José Genoino (ex-presidente do PT) - corrupção ativa e formação de quadrilha
Delúbio Soares (ex-tesoureiro do PT) - corrupção ativa e formação de quadrilha
Silvio Pereira (ex-secretário geral do PT) - formação de quadrilha
Duda Mendonça (publicitário) - lavagem de dinheiro
Zilmar Fernandes (sócia de Duda Mendonça) - lavagem de dinheiro
José Borba (ex-deputado federal pelo PMDB) - corrupção passiva
Roberto Jefferson (ex-deputado federal pelo PTB) - corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Romeu Queiroz (ex-deputado federal pelo PTB) - corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Emerson Palmieri (ex-tesoureiro do PTB) - corrupção passiva e lavagem de dinheiro
José Janene (ex-deputado federal, PP-PR) - corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Pedro Henry (deputado federal, PP-MT) - corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Pedro Corrêa (ex-deputado federal, PP-PE) - corrupção corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
João Cláudio Genu (ex-assessor do PP) - corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Enivaldo Quadrado (empresário) - formação de quadrilha e lavagem de dinheiro
Carlos Alberto Quaglia (empresário) - formação de quadrilha e lavagem de dinheiro
Valdemar Costa Neto (deputado federal pelo PR) - corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Jacinto Lamas (ex-tesoureiro do PL) - corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Bispo Rodrigues (ex-deputado federal do PL) - corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Antônio Lamas (ex-tesoureiro do PL) - lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Breno Fischberg (empresário) - formação de quadrilha e lavagem de dinheiro
Marcos Valério (publicitário) - corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
João Paulo Cunha (deputado federal) - corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato
Luiz Gushiken (ex-ministro) - peculato
Paulo Rocha (deputado federal PT-PA) - lavagem de dinheiro
Anita Leocádia (assessora parlamentar) - lavagem de dinheiro
João Magno (ex-deputado federal PT-MG) - lavagem de dinheiro
Professor Luizinho (ex-deputado federal PT-SP) - lavagem de dinheiro
Anderson Adauto (ex-ministro dos Transportes) - lavagem de dinheiro e corrupção ativa
José Luiz Alves (ex-assessor de Anderson Adauto) - lavagem de dinheiro
Simone Vasconcelos (ex-diretora da SMPB) - lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Geiza Dias (ex-auxiliar da diretoria das empresas de Valério) - lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Rogério Tolentino (advogado) - lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Cristiano Paz (publicitário) - corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Ramon Hollerbach (publicitário) - corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
Kátia Rabello (ex-presidente do B. Rural) - gestão fraudulenta de instituição financeira e formação de quadrilha
José Roberto Salgado (ex-vice-presidente do B. Rural) - gestão fraudulenta de instituição financeira e formação de quadrilha
Ayanna Tenório - (ex-vice-presidente do B. Rural) - gestão fraudulenta de instituição financeira e formação de quadrilha
Vinícius Samarane (ex-diretor do B. Rural) - gestão fraudulenta de instituição financeira e formação de quadrilha
Henrique Pizzolato (ex-diretor do BB) - peculato (2x), corrupção passiva e lavagem de dinheiro
O STF (Supremo Tribunal Federal) recebeu nesta terça-feira (quinto dia de julgamento do caso 'mensalão'), por unanimidade, a denúncia de lavagem de dinheiro contra o publicitário Duda Mendonça e sua sócia, Zilmar Fernandes. Com a decisão, o Supremo tornou réus todos os 40 acusados de envolvimento no esquema do 'mensalão' (suposto esquema de desvio de dinheiro público e de compra de apoio político no Congresso).
recebeu nesta terça-feira (quinto dia de julgamento do caso 'mensalão'), por unanimidade, a denúncia de lavagem de dinheiro contra o publicitário Duda Mendonça e sua sócia, Zilmar Fernandes. Com a decisão, o Supremo tornou réus todos os 40 acusados de envolvimento no esquema do 'mensalão' (suposto esquema de desvio de dinheiro público e de compra de apoio político no Congresso).
Agora, o Supremo avalia as acusações de lavagem de dinheiro e evasão de divisas contra o publicitário Duda Mendonça e sua sócia Zilmar Fernandes, além de Marcos Valério e seus sócios e os dirigentes do Banco Rural.
Formação de quadrilha
Por maioria de votos, o STF recebeu nesta terça a denúncia de formação de quadrilha contra o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Na segunda-feira, o Supremo já havia tornado Dirceu réu pelo crime de corrupção ativa. O mesmo não aconteceu com a denúncia de peculato, da qual o ex-ministro escapou, na última sexta-feira.
O tribunal também aceitou a denúncia de formação de quadrilha contra o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o ex-presidente do partido José Genoino e o ex-secretário geral do partido, Silvio Pereira, que tornou-se réu no processo pela primeira vez, tendo escapado das denúncias de peculato e corrupção ativa durante o julgamento.
Com exceção de Ricardo Lewandowski, os demais ministros do STF votaram a favor do recebimento da denúncia de formação de quadrilha contra Dirceu. Em relação a Delúbio e a Silvio Pereira, a decisão foi unânime. Os ministros Eros Grau e Ricardo Lewandowski rejeitaram a denúncia contra Genoino, que foi aceita pela maioria dos ministros.
Segundo o relator Joaquim Barbosa, não restaram dúvidas na denúncia do procurador-geral Antonio Fernando de Souza de que Dirceu foi o "principal articulador da engrenagem do esquema, garantindo-lhe o sucesso". "Ele (Dirceu) tinha o domínio funcional de toda a sistemática de transferência ilegal de recursos a parlamentares", salientou o relator.
Também por formação de quadrilha, o STF decidiu abrir processo nesta terça contra Marcos Valério, Cristiano de Mello Paz, Ramon Hollerbach, Rogério Tolentino, Simone Vasconcelos, Geiza Dias, Kátia Rabello, José Roberto Salgado, Ayanna Tenório e Vinícius Samarane.
Falsidade ideológica
O tribunal não recebeu a denúncia de falsidade ideológica contra Marcos Valério. Segundo o relator, o argumento da procuradoria de que o publicitário deixou formalmente, em 1999, o quadro social da empresa SMP&B e, a partir de então, utilizava sua mulher, Renilda, como testa-de-ferro nas negociações, não se sustenta, uma vez que Marcos Valério continuou atuando na empresa por meio de procuração lícita.
Entre os ministros, Carlos Ayres Britto foi o único a aceitar a denúncia. "A verdade sempre se dá num contexto. E é nisso que sustento que o fato de ter se retirado da empresa representa o crime, e não mera coincidência. A exclusão dele mascara uma realidade", afirmou ao fazer seu voto, que foi vencido pelos demais ministros.
Todos réus
O Supremo tornou todos os 40 acusados no esquema do mensalão réus no inquérito. Na segunda-feira, o STF havia autorizado a abertura de processo contra políticos e membros dos partidos da base aliada do governo Lula PP, ex-PL, PTB e PMDB.
O ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto também será processado. Adauto responderá pelo crime de corrupção ativa. Segundo o procurador Antonio Fernando de Souza, o ex-ministro tinha "pleno conhecimento do esquema de corrupção".
"Antes de mais nada, é preciso que os cidadãos desta República tenham direito a um governo honesto, tenham direito a legisladores probos, administradores honestos e a juízes incorruptíveis. O resultado do julgamento vai traduzir essa mensagem: ninguém, ninguém, está acima das leis da República", disse o ministro Celso de Mello, mais antigo membro do tribunal.
O ministro Marco Aurélio Mello calcula que o STF levará dois anos e meio para julgar a ação penal do mensalão.
Atualizada às 15h46
www.sponholz.arq.br
Amigos, fui roubado pelo PT !!!!
Aliás não é um privilégio só meu, justiça seja feita.
O partido dos etílicos, digo, dos éticos me surrupiou uma charge.
Vejam a ilustração que se espalha nos blogs petistas.
Os caras roubaram o meu manjado lulinha, pô!!!!
Tudo bem que o lulinha é o meu tipo inesquecível, mas vejam para qual propósito!
Ai já é demaissssssss!!!!!!!!!!
1grandabraço..............sponholz, divertindo-se com os petralhas enquanto a censura ainda permite.
segunda-feira, agosto 27, 2007
Associaçao Juizes para a Democracia.
IBCCRIM
Palestra do filósofo Roberto Romano abre Seminário Internacional
O Instituto Brasileiro de Ciências Criminais promove entre os dias 8 a 11 de outubro de 2007, o 13º Seminário Internacional de Ciências Criminais, com participação de professores do Brasil e do exterior, entre eles o vice-presidente do Comitê do Prêmio Nobel da Paz, o historiador norueguês Berge Furre.
A abertura oficial do Seminário será feita pelo filósofo Roberto Romano, com a palestra “Ética e Justiça na Vida Social”.
Ao longo do Seminário serão desenvolvidos temas como “Maioridade Penal”, “Justiça Empresarial”, “Crimes de Informática” e “Reforma do Judiciário”, entre outros.
Maiores informações no site www.ibccrim.org.br/seminario
Palestra do filósofo Roberto Romano abre Seminário Internacional
O Instituto Brasileiro de Ciências Criminais promove entre os dias 8 a 11 de outubro de 2007, o 13º Seminário Internacional de Ciências Criminais, com participação de professores do Brasil e do exterior, entre eles o vice-presidente do Comitê do Prêmio Nobel da Paz, o historiador norueguês Berge Furre.
A abertura oficial do Seminário será feita pelo filósofo Roberto Romano, com a palestra “Ética e Justiça na Vida Social”.
Ao longo do Seminário serão desenvolvidos temas como “Maioridade Penal”, “Justiça Empresarial”, “Crimes de Informática” e “Reforma do Judiciário”, entre outros.
Maiores informações no site www.ibccrim.org.br/seminario
Sponholz e Orlando Tambosi
E no Blog de Orlando Tambosi....
Apetralhamento total
Na Folha:
O governo Luiz Inácio Lula da Silva ignorou acusações de aparelhamento da máquina e acelerou o ritmo da criação de cargos comissionados da administração federal no segundo mandato. A média agora é 7,6 vezes a do primeiro mandato. O número médio mensal de postos desse tipo criados saltou de 23,8 no primeiro mandato de Lula para 179,7 entre janeiro e julho deste ano. Também chamados de cargos de confiança, esses empregos são muitas vezes destinados a apadrinhados políticos.
Vejam a assustadora comparação com outros países:
Quanto mais cargos comissionados, mais corrupção. Haja "comissão" (de 20, 40, 60 por cento...).
domingo, agosto 26, 2007
Do bom Sponholz
sábado, agosto 25, 2007
AINDA SOBRE O MOVIMENTO "CANSEI", UM MIX DE DONDOQUISMO, AUTORITARISMO E IRRESPONSABILIDADE, E OUTROS ISMOS.
AMIGOS E INIMIGOS ME COBRAM POR NÃO APOIAR O MOVIMENTO "CANSEI". TENHO MUITAS RAZÕES A APRESENTAR. NO MOMENTO, INDICO APENAS UMA. ONTEM, POR VOLTA DE MEIO DIA, EU E MINHA MULHER SEGUÍAMOS PARA O SUPER MERCADO PÃO DE AÇUCAR, SITUADO NUMA ESQUINA DA RUA DESEMBARGADOR VICENTE PENTEADO, NO JARDIM PAULISTANO ("OS JARDINS BAIRRO NOBRE" COMO DIZEM OS IDIOTAS DA MIDIA). O SINAL ESTAVA VERMELHO PARA OS PEDESTRES. ESPERAMOS PACIENTEMENTE A ABERTURA DO FAROL. QUANDO ESTE PASSOU AO VERMELHO PARA OS MOTORISTAS, DEI UM PASSO ADIANTE. FUI SEGURADO PELA MINHA MULHER, POIS QUASE MORRI ATROPELADO POR UM CARRÃO (A MARCA É HONDA) EM ALTISSIMA VELOCIDADE, QUE DESOBEDECEU O SINAL. COMO A RUA É ESTREITA, O VELOZ CARRÃO NÃO CONSEGUIU EMPURRAR OS DEMAIS CARROS E PUDE ENXERGAR, COM GRANDES LETRAS NO VIDRO TRASEIRO; "CANSEI" E UM SLOGAN IDIOTA COMO O MOVIMENTO.
INFELIZMENTE NÃO TINHA UMA CANETA PARA ANOTAR O NÚMERO DA CHAPA. CASO CONTRÁRIO, O ESTARIA DIVULGANDO AQUI. PRECISEI SER SOCORRIDO DEVIDO AO SUSTO, O CORAÇÃO DISPARADO. FIZEMOS NOSSAS COMPRAS E, QUANDO SAÍAMOS DO SUPER MERCADO, NOVO CARRÃO PASSA NA DESOBEDIÊNCIA AO SINAL FECHADO PARA ELE, NA MESMA ESQUINA. E AGORA, SURPRÊSA!!!!NO VIDRO TRASEIRO O QUE ESTAVA ESCRITO? VOCÊS JÁ SABEM: "CANSEI" E O MESMO SLOGAN DO ANTERIOR. OU SEJA: ASSASSINOS QUE USAM ROUPA ARMANI, EXALAM PERFUMES FRANCÊSES, CANALHAS E RELES ASSASSINOS. A JUSTIÇA E A PRUDÊNCIA MANDA NÃO AMPLIAR PARA TODOS OS PARTICIPANTES DAQUELE MOVIMENTO AS CANALHICE DOS CANSADOS DE DESOBEDECER A LEI E MATAR PEDESTRES? TALVEZ. MAS É PRECISO CONCORDAR: EM MENOS DE 40 MINUTOS, NOS "JARDINS", O MESMO PROCEDIMENTO, É BEM SIGNIFICATIVO, NÃO? CONHECENDO AS PESSOAS QUE INTEGRAM AS ELITES PAULISTANAS, DAS MAIS INSENSÍVEIS E TOLAS DO PAÍS, NÃO VEJO MOTIVO ALGUM PARA ESTAR COM ELAS, NA PRÁTICA DA HIPOCRISIA HEDIONDA.
SOU CRÍTICO DO STATUS QUO E DOS GOVERNANTES DE PLANTÃO. MAS NÃO SOU TOLO O BASTANTE PARA ACREDITAR QUE PESSOAS BENEFICIÁRIAS DA POLÍTICA ECONÔMICA DESTA GOVERNO, POSSAM EXIBIR SERIEDADE QUANDO O CRITICAM.
DESEJO QUE OS CORRUPTOS DE TODOS OS QUILATES (E DADOS OS PITBUL PETISTAS, QUE MORDEM) TOMEM O RUMO DO INFERNO. O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL, EM ESPECIAL SE ESTIVEREM EM "AERONAVES" BRASILEIRAS.
ROBERTO ROMANO
INFELIZMENTE NÃO TINHA UMA CANETA PARA ANOTAR O NÚMERO DA CHAPA. CASO CONTRÁRIO, O ESTARIA DIVULGANDO AQUI. PRECISEI SER SOCORRIDO DEVIDO AO SUSTO, O CORAÇÃO DISPARADO. FIZEMOS NOSSAS COMPRAS E, QUANDO SAÍAMOS DO SUPER MERCADO, NOVO CARRÃO PASSA NA DESOBEDIÊNCIA AO SINAL FECHADO PARA ELE, NA MESMA ESQUINA. E AGORA, SURPRÊSA!!!!NO VIDRO TRASEIRO O QUE ESTAVA ESCRITO? VOCÊS JÁ SABEM: "CANSEI" E O MESMO SLOGAN DO ANTERIOR. OU SEJA: ASSASSINOS QUE USAM ROUPA ARMANI, EXALAM PERFUMES FRANCÊSES, CANALHAS E RELES ASSASSINOS. A JUSTIÇA E A PRUDÊNCIA MANDA NÃO AMPLIAR PARA TODOS OS PARTICIPANTES DAQUELE MOVIMENTO AS CANALHICE DOS CANSADOS DE DESOBEDECER A LEI E MATAR PEDESTRES? TALVEZ. MAS É PRECISO CONCORDAR: EM MENOS DE 40 MINUTOS, NOS "JARDINS", O MESMO PROCEDIMENTO, É BEM SIGNIFICATIVO, NÃO? CONHECENDO AS PESSOAS QUE INTEGRAM AS ELITES PAULISTANAS, DAS MAIS INSENSÍVEIS E TOLAS DO PAÍS, NÃO VEJO MOTIVO ALGUM PARA ESTAR COM ELAS, NA PRÁTICA DA HIPOCRISIA HEDIONDA.
SOU CRÍTICO DO STATUS QUO E DOS GOVERNANTES DE PLANTÃO. MAS NÃO SOU TOLO O BASTANTE PARA ACREDITAR QUE PESSOAS BENEFICIÁRIAS DA POLÍTICA ECONÔMICA DESTA GOVERNO, POSSAM EXIBIR SERIEDADE QUANDO O CRITICAM.
DESEJO QUE OS CORRUPTOS DE TODOS OS QUILATES (E DADOS OS PITBUL PETISTAS, QUE MORDEM) TOMEM O RUMO DO INFERNO. O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL, EM ESPECIAL SE ESTIVEREM EM "AERONAVES" BRASILEIRAS.
ROBERTO ROMANO
sexta-feira, agosto 24, 2007
quinta-feira, agosto 23, 2007
No post abaixo, a mais lamentavel PORNOGRAFIA do poder brasileiro esta na frase do ministro :"Ele esta jogando para a plateia". A "plateia" somos nos,
OS IDIOTAS QUE PAGAM IMPOSTOS E EM CUJO NOME, DIZ A CONSTITUIÇÃO, OS POLITICOS (INCLUINDO OS MINISTROS DO EXCELSO PRETÓRIO) GOVERNAM. OS AGRACIADOS E DEFENSORES DO PRIVILÉGIO DE FORO NÃO GOVERNAM, ROUBAM DESCARADAMENTE. E SÃO ABSOLVIDOS PELOS QUE, EM VEZ DE PRESTAR ATENÇÃO AO INTERESSE DA VONTADE GERAL, SUSPIRAM COM NINHARIAS DE PALÁCIO.
QUE VERGONHA! AH! HERMES LIMA, AH! EVANDRO LINS E SILVA! ...VOCÊS, ENTRE OUTROS POUCOS, FORAM JUIZES DE FATO E DE DIREITO, E NOS DERAM ALEGRIAS E ORGULHOS.
JÁ OS SEUS PRETENSOS SUCESSORES...QUE VERGONHA, MEU DEUS, QUE VERGONHA! OS QUE OCUPAM CARGOS PÚBLICOS NO BRASIL AGEM COMO DONOS DO ESTADO, O QUAL PARTILHAM COMO BOTIM. ATÉ QUANDO?
ATÉ QUE A CIDADANIA PARE DE PAGAR IMPOSTOS. É A ÚNICA SAÍDA, PARECE. FOI O QUE OCORREU NA FRANÇA EM 1789, NOS EUA E NOS PAÍSES ONDE EXISTE AINDA ALGUM RESPEITO PELO CIDADÃO.
SENHORES JUIZES: LOGO, NOS AVIÕES, A "PLATÉIA" VAI LHES DAR O TROCO MERECIDO. OS SENHORES SERÃO OBRIGADOS A USAR OS AVIÕES DA FAB, PORQUE OS PAGANTES IRÃO VAIAR VOSSAS MAJESTADES.
E SEGUE O GAROTO DE OURO PARA OS QUE OUSAM NOS TRATAR COMO "PLATÉIA".
COPIO O POST DE NOBLAT, NO SITE DE MARTA BELLINI.
Detalhes....
Mensalão por Ricardo Noblat
Voto combinado na rede
Ministros do Supremo especulam sobre ligação entre julgamento e sucessão na Corte
De Alan Gripp, Roberto Stuckert Filho e Francisco Leali em O Globo, hoje:
"No primeiro dia do julgamento do caso do mensalão no Supremo Tribunal Federal, troca de mensagens de computador entre os ministros Ricardo Lewandowski e Carmen Lúcia na sessão revelam conversas sobre detalhes de seus votos, confidências sobre a decisão de outro colega e até um possível reflexo do julgamento na sucessão do ministro Sepúlveda Pertence (aposentado recentemente).
Nas mensagens, há reclamações sobre o novo presidente da 1a. Turma do STF, Marco Aurélio de Mello, e declarações sobre o poder de influenciar, no próximos três anos, decisões entre os distintos grupos que compõem o tribunal.
O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, fazia a sustentação oral da acusação quando os dois ministros iniciariam um bate-papo pela intranet. A conversa, que durou horas e foi captada pelas lentes dos fotógrafos que acompanhavam o julgamento, contém indícios de que os dois ministros pretendem rejeitar parte da denúncia, desqualificando crimes imputados pelo Ministério Público a alguns dos acusados.
A conversa começou às 11h57. Separados por três metros, eles aprovam as palavras do procurador: "Ele está — corretamente — ‘jogando para a platéia’", escreve Lewandowsky. "É, e tentativa de mostrar os fatos e amarrar as situações para explicar o que a denúncia não explicou...", comenta Carmen. Pouco mais de 30 minutos depois, Lewandowski se rende: "Carmen: impressiona a sustentação do PGR".
A ministra sugere uma reunião com assessores dos dois gabinetes. Os ministros indicam que pretendem aceitar, em parte, a denúncia. Uma das dúvidas se refere ao crime de peculato — uso de cargo público para apropriação ilegal de recursos ou bens. Lewandowski não está seguro se o crime pode ser imputado aos que não ocupavam cargo público à época — como José Genoino (então presidente do PT) e Silvio Pereira (ex-secretário-geral do PT) — ou não eram donos do dinheiro que circulou pelo valerioduto. A denúncia pede que eles sejam processados como co-autores.
"Minha dúvida é quanto ao peculato em co-autoria ou participação, mesmo para aqueles que não são funcionários públicos ou não tinham a posse direta do dinheiro", diz ele. A dúvida é discutida em seguida com seu assessor, Davi de Paiva Costa. O assessor reafirma sua posição, mas se põe à disposição para alterar o voto do ministro. Lewandowski firma posição: "Não, vamos ficar firmes nesse aspecto. Manifestei apenas uma dúvida".
Por volta das 16h, Lewandowski fala da nomeação do substituto de Pertence. Um dos mais cotados é o ministro do Superior Tribunal de Justiça Carlos Alberto Direito. Carmen diz: "Lewandowski, uma pessoa do STJ (depois lhe nomeio) ligou e disse [...] para me dar a notícia do nomeado (não em nome dele, como é óbvio) [...] mas a resposta foi que lá estão dizendo que os atos sairiam casados (aposent. e nom.) [aposentadoria e nomeação] e que haveria uma [...] de posse na sala da Professora e, depois, uma festa formal por causa [...] Ela (a que telefonou) é casada com alguém influente".
Em seguida, Carmen conta: "[...] O Cupido (sentado ao lado da ministra estava Eros Grau) acaba de afirmar aqui do lado que não vai aceitar nada (ilegível)". Lewandowski mostra-se confuso com a mudança repentina de assunto: "Desculpe, mas estou na mesma, será que estamos falando da mesma coisa[?]", pergunta ele. Ela esclarece: "Vou repetir: me foi dito pelo Cupido que vai votar pelo não recebimento da den. [denúncia] entendeu?"
O ministro responde que compreendeu. E comenta: "Ah. Agora, sim. Isso só corrobora que houve uma troca. Isso quer dizer que o resultado desse julgamento era realmente importante [cai a conexão do computador]". Carmen diz que alertara antecipadamente e que recebeu o comentário: "Interessante, não foi a impressão que tive na semana passada. Sabia que a coisa era importante, mas não que valia tanto", escreveu Lewandowski.
A conversa segue com uma avaliação de Carmen: "Não sei, Lewandowski, temos ainda três anos de ‘domínio possível do grupo’, estamos com problema na turma por causa do novo [o novo chefe da primeira turma do STF, da qual os dois fazem parte, é o ministro Marco Aurélio Melo], vai ficar (ilegível) e não apenas para mim e para v. [você] principalmente para mim, mas também acho, para os outros (Carlos e J.)[Carlos Ayres Brito e Joaquim Barbosa, este pertencente à segunda turma]. Esse [Joaquim Barbosa, relator do caso] vai dar um salto agora com esse julgamento e o Carlinhos está em lua de mel com os dois aqui do lado".
Carmen pede ao assessor Franke José Soares Rosa cópias de outras decisões para, se possível, recusar a acusação de formação de quadrilha contra um dos acusados. Enquanto os dois ministros trocavam confidências, Joaquim Barbosa lia notícias e artigos na internet. Um deles na Rádio do Moreno, do jornalista Jorge Bastos Moreno, no Globo Online".
Imagem: não me lembro de onde...
QUE VERGONHA! AH! HERMES LIMA, AH! EVANDRO LINS E SILVA! ...VOCÊS, ENTRE OUTROS POUCOS, FORAM JUIZES DE FATO E DE DIREITO, E NOS DERAM ALEGRIAS E ORGULHOS.
JÁ OS SEUS PRETENSOS SUCESSORES...QUE VERGONHA, MEU DEUS, QUE VERGONHA! OS QUE OCUPAM CARGOS PÚBLICOS NO BRASIL AGEM COMO DONOS DO ESTADO, O QUAL PARTILHAM COMO BOTIM. ATÉ QUANDO?
ATÉ QUE A CIDADANIA PARE DE PAGAR IMPOSTOS. É A ÚNICA SAÍDA, PARECE. FOI O QUE OCORREU NA FRANÇA EM 1789, NOS EUA E NOS PAÍSES ONDE EXISTE AINDA ALGUM RESPEITO PELO CIDADÃO.
SENHORES JUIZES: LOGO, NOS AVIÕES, A "PLATÉIA" VAI LHES DAR O TROCO MERECIDO. OS SENHORES SERÃO OBRIGADOS A USAR OS AVIÕES DA FAB, PORQUE OS PAGANTES IRÃO VAIAR VOSSAS MAJESTADES.
E SEGUE O GAROTO DE OURO PARA OS QUE OUSAM NOS TRATAR COMO "PLATÉIA".
COPIO O POST DE NOBLAT, NO SITE DE MARTA BELLINI.
Detalhes....
Mensalão por Ricardo Noblat
Voto combinado na rede
Ministros do Supremo especulam sobre ligação entre julgamento e sucessão na Corte
De Alan Gripp, Roberto Stuckert Filho e Francisco Leali em O Globo, hoje:
"No primeiro dia do julgamento do caso do mensalão no Supremo Tribunal Federal, troca de mensagens de computador entre os ministros Ricardo Lewandowski e Carmen Lúcia na sessão revelam conversas sobre detalhes de seus votos, confidências sobre a decisão de outro colega e até um possível reflexo do julgamento na sucessão do ministro Sepúlveda Pertence (aposentado recentemente).
Nas mensagens, há reclamações sobre o novo presidente da 1a. Turma do STF, Marco Aurélio de Mello, e declarações sobre o poder de influenciar, no próximos três anos, decisões entre os distintos grupos que compõem o tribunal.
O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, fazia a sustentação oral da acusação quando os dois ministros iniciariam um bate-papo pela intranet. A conversa, que durou horas e foi captada pelas lentes dos fotógrafos que acompanhavam o julgamento, contém indícios de que os dois ministros pretendem rejeitar parte da denúncia, desqualificando crimes imputados pelo Ministério Público a alguns dos acusados.
A conversa começou às 11h57. Separados por três metros, eles aprovam as palavras do procurador: "Ele está — corretamente — ‘jogando para a platéia’", escreve Lewandowsky. "É, e tentativa de mostrar os fatos e amarrar as situações para explicar o que a denúncia não explicou...", comenta Carmen. Pouco mais de 30 minutos depois, Lewandowski se rende: "Carmen: impressiona a sustentação do PGR".
A ministra sugere uma reunião com assessores dos dois gabinetes. Os ministros indicam que pretendem aceitar, em parte, a denúncia. Uma das dúvidas se refere ao crime de peculato — uso de cargo público para apropriação ilegal de recursos ou bens. Lewandowski não está seguro se o crime pode ser imputado aos que não ocupavam cargo público à época — como José Genoino (então presidente do PT) e Silvio Pereira (ex-secretário-geral do PT) — ou não eram donos do dinheiro que circulou pelo valerioduto. A denúncia pede que eles sejam processados como co-autores.
"Minha dúvida é quanto ao peculato em co-autoria ou participação, mesmo para aqueles que não são funcionários públicos ou não tinham a posse direta do dinheiro", diz ele. A dúvida é discutida em seguida com seu assessor, Davi de Paiva Costa. O assessor reafirma sua posição, mas se põe à disposição para alterar o voto do ministro. Lewandowski firma posição: "Não, vamos ficar firmes nesse aspecto. Manifestei apenas uma dúvida".
Por volta das 16h, Lewandowski fala da nomeação do substituto de Pertence. Um dos mais cotados é o ministro do Superior Tribunal de Justiça Carlos Alberto Direito. Carmen diz: "Lewandowski, uma pessoa do STJ (depois lhe nomeio) ligou e disse [...] para me dar a notícia do nomeado (não em nome dele, como é óbvio) [...] mas a resposta foi que lá estão dizendo que os atos sairiam casados (aposent. e nom.) [aposentadoria e nomeação] e que haveria uma [...] de posse na sala da Professora e, depois, uma festa formal por causa [...] Ela (a que telefonou) é casada com alguém influente".
Em seguida, Carmen conta: "[...] O Cupido (sentado ao lado da ministra estava Eros Grau) acaba de afirmar aqui do lado que não vai aceitar nada (ilegível)". Lewandowski mostra-se confuso com a mudança repentina de assunto: "Desculpe, mas estou na mesma, será que estamos falando da mesma coisa[?]", pergunta ele. Ela esclarece: "Vou repetir: me foi dito pelo Cupido que vai votar pelo não recebimento da den. [denúncia] entendeu?"
O ministro responde que compreendeu. E comenta: "Ah. Agora, sim. Isso só corrobora que houve uma troca. Isso quer dizer que o resultado desse julgamento era realmente importante [cai a conexão do computador]". Carmen diz que alertara antecipadamente e que recebeu o comentário: "Interessante, não foi a impressão que tive na semana passada. Sabia que a coisa era importante, mas não que valia tanto", escreveu Lewandowski.
A conversa segue com uma avaliação de Carmen: "Não sei, Lewandowski, temos ainda três anos de ‘domínio possível do grupo’, estamos com problema na turma por causa do novo [o novo chefe da primeira turma do STF, da qual os dois fazem parte, é o ministro Marco Aurélio Melo], vai ficar (ilegível) e não apenas para mim e para v. [você] principalmente para mim, mas também acho, para os outros (Carlos e J.)[Carlos Ayres Brito e Joaquim Barbosa, este pertencente à segunda turma]. Esse [Joaquim Barbosa, relator do caso] vai dar um salto agora com esse julgamento e o Carlinhos está em lua de mel com os dois aqui do lado".
Carmen pede ao assessor Franke José Soares Rosa cópias de outras decisões para, se possível, recusar a acusação de formação de quadrilha contra um dos acusados. Enquanto os dois ministros trocavam confidências, Joaquim Barbosa lia notícias e artigos na internet. Um deles na Rádio do Moreno, do jornalista Jorge Bastos Moreno, no Globo Online".
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