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terça-feira, janeiro 01, 2008

Tratar com bandidos narcotraficantes, eis uma tarefa de idiotas, demagogos, ou cumplices. Bandidos devem ser obrigados a obedecer a lei, nada mais.

E SE FOR NECESSÁRIO, SOB AÇÃO DA FORÇA FÍSICA. DAR AOS QUE SEQUESTRAM, MATAM, ASSASSINAM, VENDEM ENTORPECENTES A SITUAÇÃO DE IGUAL, É SE FAZER IGUAL.

EM VEZ DA PALHAÇADA, EM CUJO PALCO O GOVERNO BRASILEIRO ENTROU COMO FIGURANTE AUXILIAR PARA O BUFÃO DA VENEZUELA, O MAIS PRUDENTE SERIA UMA FORÇA INTERNACIONAL, COMPOSTA POR PAÍSES DEMOCRÁTICOS (OS QUE AINDA SÃO, APESAR DOS SEUS DIRIGENTES, COMO NO BRASIL) PARA COMBATER AS SUPOSTAS FARC, O PCC DA AMÉRICA DO SUL.

ROBERTO ROMANO







Internacional

01/01/2008 - 09h15
Após suspensão da missão Emmanuel, Chávez buscará libertar reféns por "outras vias"
de Caracas


A missão Emmanuel, para resgatar três reféns das Farc, foi suspensa de modo indeterminado depois que a guerrilha alegou falta de condições para a entrega, mas o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou que a operação prosseguirá "por outras vias".

"Seguiremos esperando, não descartamos a possibilidade de que nos cheguem as coordenadas, temos um canal de comunicação. Nossos helicópteros estão lá e estarão lá, a menos que a Colômbia retire a permissão, disse Chávez na segunda-feira, após o aparente fracasso da missão.


Chávez recebe Clara González Rojas, mães de uma das reféns mantidas pela guerrilha
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Mais cedo, Chávez leu em um programa de TV uma carta das Farc na qual os insurgentes informavam que não era possível entregar os reféns por causa das intensas operações militares na região onde a operação aconteceria.

O grupo alegou que insistir na entrega, "nestas condições, seria colocar em grave risco a vida das pessoas a libertar, o restante dos prisioneiros de guerra e os guerrilheiros designados para cumprir esta missão".

As Farc aceitaram entregar a uma missão internacional coordenada pela Venezuela e sob a proteção da Cruz Vermelha Internacional a ex-candidata à vice-presidência colombiana Clara Rojas, seu filho Emmanuel, nascido em cativeiro, e a ex-congressista colombiana Consuelo González.

O presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, viajou na segunda-feira à cidade de Villavicencio (95 km ao sudeste de Bogotá) e negou de forma veemente a existência de operações militares. Ele chegou a mencionar a possibilidade de que o menino Emmanuel não estaria em poder das Farc, o que seria a causa da demora na entrega dos reféns.

De acordo com esta hipótese, a criança estaria em um orfanato de Bogotá. Uribe pediu exames de DNA a familiares de Clara Rojas para determinar se o menino em questão é realmente o filho da política.

Chávez se irritou com a insinuação e voltou a criticar o colega colombiano de "dinamitar" o processo.

Diante deste cenário, os representantes internacionais de sete países, reunidos em Villavicencio para receber os reféns que as Farc libertariam, decidiram interromper a participação na operação.

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