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terça-feira, fevereiro 05, 2008

Blog Perolas de ALVARO CAPUTO...

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Estado
 
As notícias sobre o uso –e o abuso— dos cartões de crédito do governo vão ganhando, aos pouquinhos, um ritmo de pulga enlouquecida. As informações saltam das páginas dos jornais como insetos do dorso de um cachorro sarnento. E vão se acomodar atrás da orelha do brasileiro em dia com os seus impostos.Um dia depois de revelar que um segurança de Lurian, a folha de Lula, pendurara no cartão governamental R$ 55 mil em nove meses, a repórter Leila Suwwan informa agora o seguinte: outros dois da Presidência torraram com os cartões que você paga a bagatela de R$ 149,2 mil. Deu-se num período de três anos. O par de seguranças está lotado em São Bernardo (SP), cidade onde Lula mantém um apartamento e onde moram os filhos do presidente e suas respectivas famílias. Lotados no GSI (Gabinete de Segurança Institucional) da presidência da República, os tais agentes de segurança fizeram compras de natureza diversa. A lista é eclética. Além de despesas com manutenção de veículos e materiais de construção, eles pagaram contas de churrascaria, magazines e lavanderia. Chegaram mesmo a construir e equipar uma academia de ginástica privativa. Há ainda nos extratos dos cartões dos seguranças despesas em supermercados, lojas de eletrônicos, foto, artesanato, roupas, informática e papelaria.

Blog do Josias
 
O Informe adiantou, há duas semanas, a festa de um ecônomo do presidente da República com o cartão corporativo. Gastou milhares de reais com peixaria e com a Wine Company, casa de vinhos em Brasília, para sustentar o banquete do chefe. Agora, o cidadão está na mira da Controladoria-Geral da União, e a Presidência resolveu barrar a divulgação de gastos dos ecônomos de Lula. Mas não faltam peixe e vinho na despensa do Planalto.

Informe JB
 
Preocupado com a possibilidade de a oposição insistir na abertura de uma comissão parlamentar de inquérito para apurar gastos com cartões corporativos, Planalto age nos bastidores e conta com o apoio de governadores na estratégia de evitar uma investigação.

Correio





 

 


 


 


 

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