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terça-feira, fevereiro 12, 2008

No Estado do Gardenal, os ridiculos do Benefactor mirim e de seus auxiliares.



Fotocharge do Enéas Lour
Do Blog do Solda

Requião acatou a orientação dos marqueteiros e não deu entrevista à imprensa. Agradeceu as palminhas e se retirou. Tem assuntos importantes a tratar.
Fábio Campana (12/2/2008) O Estado do Paraná

[MATERIAL TRAZIDO DO BLOG DE MARTA BELLINI]

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COMENTÁRIO: A SENADORA CLINTON QUE SE CUIDE ! COM O APOIO DO BENEFACTOR MIRIM, MILHÕES DE VOTOS FLUIRÃO PARA OBAMA. E COM CERTEZA O BISPO LUGO SERÁ ELEITO, E ITAIPU SERÁ MOTIVO DE CHANTAGEM (COMO NO CASO DA BOLIVIA) CONTRA O BRASIL. SERÁ A "GRANDE OBRA" DOS GARDENÁLICOS PARANAENSES. TODOS SABEM QUE O BISPO TEM COMO PROGRAMA USAR O LADO "PARAGUAIO" DE ITAIPU COMO ARMA DE CHANTAGEM. COLABORAR COM ELE, NESTE ALVO, É DAR AS COSTAS AOS INTERESSES BRASILEIROS, NO MÍNIMO. O ILUMINADO DO PARANÁ, COMO IMAGINA TER IMPORTÂNCIA NO CENÁRIO DO MUNDO, ACENA COM UMA INTERNACIONAL ENGRAÇADA, SE NÃO FOSSE TRÁGICA: A INTERNACIONAL DO CALOTE E DA CHANTAGEM. CERTAMENTE O GOVERNO LULA ACEITARÁ, NA MESA DE NEGOCIAÇÃO, A PRESENÇA DAS FORÇAS REVOLUCIONÁRIAS DA COLOMBIA E QUEJANDOS. O MÍNIMO QUE LULA (E SEUS ÁULICOS) DEVERIA DIZER AO BENEFACTOR MIRIM, TEM EXEMPLO NO PASSADO RECENTE: "PORQUE NÃO TE CALAS?".
ROBERTO ROMANO


Terça-feira, 12/02/2008

PARANÁ | ABERTURA DOS TRABALHOS 11/02/2008 - 17h31
Requião critica oposição, imprensa e MPF em discurso na Assembléia

Governador também falou sobre política internacional e declarou apoio ao candidato democrata Barack Obama nos EUA e Fernando Lugo no Paraguai

por ADRIANO KOTSAN - GAZETA DO POVO ONLINE

Em discurso que marcou o inicio dos trabalhos na Assembléia Legislativa em 2008, o governador Roberto Requião (PMDB) apresentou um balanço do que foi feito nestes cinco anos da sua administração estadual. Requião também aproveitou a oportunidade para fazer críticas à oposição, que vem cobrando explicações sobre gastos dos cartões corporativos, à imprensa e ao Ministério Público Federal. No fim da sua exposição, Requião declarou apoio ao candidato democrata Barack Obama, nos Estados Unidos, e ao candidato Fernando Lugo, que disputa as eleições presidenciais no Paraguai.

O discurso estava marcado para iniciar as 14h30, mas atrasou cerca de 20 minutos até serem feitas as execuções dos hinos do Paraná e Nacional. O presidente da Assembléia, Nelson Justus (DEM), fez a apresentação de todos os presentes na mesa do plenário e passou a palavra para o governador Roberto Requião.

Caixa Zero

Requião falou pelos cotovelos em sua mensagem anual ao Legislativo. Fez principalmente um imenso balanço dos cinco anos de administração pós-Lerner. O discurso começava cada trecho dizendo como estava uma área antes de Requião assumir e como está hoje. Antes, terremotos, horrores, vulcões, o caos. E depois, obviamente, o mar de flores.Requião subiu à tribuna para falar cercado de expectativa no plenário. No entanto, as primeiras palavras demoraram alguns minutos para sair. O microfone da Assembléia falhou e o governador ficou alguns minutos repetindo alô até a situação ser normalizada.

Quando começou a falar, às 15h55, o governador já citou o Ministério Público Federal, que fez o pedido à Justiça para proibir que Requião fizesse promoção pessoal e críticas à imprensa e desafetos por meio dos canais da Rádio e Televisão Educativa do Paraná. “Venho a essa Assembléia sob o signo da censura”, iniciou o governador, que admitiu ter um bom relacionamento com a Justiça no decorrer da oratória. Requião fez críticas e um balanço dos cinco anos de governo durante o discurso
No balanço que fez desde a sua posse em 2003, no primeiro mandato, Requião começou falando sobre a empresa Copel. O governador afirmou que com a revisão dos contratos, a companhia energética passou de deficitária para geradora de lucros. Na seqüência, Requião discorreu sobre a política fiscal no estado. Como a isenção do ICMS para as microempresas ajudou na transformação econômica. "Transformei a política fiscal num forte incentivo de crescimento", afirmou o governador.

Obras não divulgadas

Uma série de obras feitas durante a atual administração foram citadas e Requião criticou os meios de comunicação por não darem o devido espaço aos feitos. As boas notícias do governo não teriam espaço na mídia. Neste momento, Requião também criticou o governo do seu antecessor, Jaime Lerner, que seria o “governo das fábricas”. Os pedágios também foram tema do discurso. Requião falou sobre as licitações do governo federal, onde os valores dos novos pedágios giraram entorno de R$ 1. Disse que está aberto a negociações com as concessionárias de pedágio no Paraná, mas que não vai aceitar pequenos descontos. “Consolidamos a nossa posição de rever os contratos”.Melhorias no Porto de Paranaguá, obras da Sanepar, e as áreas de Educação e da Agricultura também foram expostas pelo governador. A Segurança Pública mereceu destaque no discurso. “Talvez seja a mais complexa de todas as áreas da administração pública estadual”, considerou. No sistema penitenciário, o governador afirmou que a meta é criar 17 mil novas vagas no Paraná até o fim do ano.

Política internacional

O fim do discurso de Requião foi marcado por críticas à oposição, sobre os gastos que a sua administração teria cometido com cartões corporativos. De acordo com o governador, são denúncias infundadas. Depois de criticar a oposição, a imprensa, que teria dado voz a “inverdades”, e novamente o Ministério Público Federal, Requião falou sobre a sua preferência ao candidato democrata Barack Obama nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, pela formação do candidato.A polêmica que envolveu a licença do secretário estadual da Comunicação Social, Airton Pisseti, para se dedicar exclusivamente à campanha do candidato Fernando Lugo à presidência do Paraguai fechou o discurso de Requião. “Eu não voto no Paraguai, mas se votasse seria no meu amigo, o ex-bispo Fernando Lugo. Morta a curiosidade dos deputados, encerro essa apresentação”, definiu Requião.

O secretário estadual da Comunicação Social, Airton Pisseti, vai pedir licença do cargo por dez dias para se dedicar exclusivamente à campanha do candidato de oposição à Presidência do Paraguai, o bispo Fernando Lugo. Em entrevista à Gazeta do Povo, Pisseti confirmou que está prestando assessoria a Lugo e que, no início de abril, pretende se afastar do governo para ficar no Paraguai ajudando na reta final da campanha. A eleição está marcada para 20 de abril.Lugo concorre com o general Lino Oviedo, também candidato de oposição, e Blanca Ovelar, do Partido Colorado, que tem o apoio do atual governo paraguaio. Embora tenha autorização do governador Roberto Requião (PMDB) para atuar diretamente na campanha, Airton Pisseti negou qualquer tipo de interferência ou patrocínio financeiro do governo para Lugo. O secretário disse ainda que está prestando assessoria a Lugo na área de marketing de forma voluntária, sem receber nada pelo trabalho.

Pedro Serápio/GP

Airton Pisseti, secretário estadual da Comunicação Social

Como o governo do Paraná está ajudando na campanha de Fernando Lugo?
Não é um apoio do governo. É verdade que tenho a permissão do governador, mas é um apoio meu. Tenho feito viagens esporádicas ao Paraguai e colaborado com Lugo. Estou colocando à disposição dele a minha experiência profissional em campanhas políticas porque a campanha não tem estrutura. Falta dinheiro até para adesivos.

E de que forma ocorre esse apoio na prática?
Tenho me ausentado do país duas ou três vezes vezes por mês. Viajo sozinho por minha conta, pago minhas despesas de estada e de transporte. Às vezes, vou de avião e volto de ônibus.

E quanto o senhor está recebendo pelo trabalho? É verdade que sua empresa de marketing teria sido contratada para prestar assessoria na campanha do candidato?
É uma ajuda voluntária e paga por mim. Não ganho nada para trabalhar na campanha do Lugo. Só quero ver o Paraguai mudar, como gostaria de ver qualquer outro país reagir depois de suportar uma ditadura de décadas. Estou levando simples técnicas de marketing, coisas que eles estão carentes. É um grupo que nunca fez política na vida. Lugo era um bispo e tinha ação na sua diocese, se juntou com as comunidades de base e foram para essa aventura que é a candidatura. Mas existem perspectivas reais de eleição.

O governador Roberto Requião autorizou sua participação direta na campanha de Fernando Lugo. Além do apoio político, o governo do estado está ajudando financeiramente a campanha de Lugo?
Isso é uma mentira! São intrigas da direitona brasileira que apóia uma ditadura de 60 anos do país vizinho e se assusta com a possilibidade de o Paraguai se tornar um país diferente. São inúmeros os interesses no Paraguai, de investidores e de políticos. Existem até contratações de jornalistas brasileiros que estão plantando notícias em revistas para dar maior credibilidade às matérias contra Fernando Lugo para que possam ser usadas pelos adversários dele.

O senhor está se referindo à revista IstoÉ, que publicou reportagem afirmando que adversários de Lugo estariam acusando o governador Requião de interferir diretamente na campanha do bispo atendendo a um pedido do presidente da Venezuela, Hugo Chávez? E que o governo do Paraná estaria financiando a campanha e buscando recursos junto a empresários da região?
Isso tudo é mentira, delírio puro, intriga! A revista IstoÉ sequer nos escutou. O governador torce pela vitória de Fernando Lugo no Paraguai como torceu por Tabaré Vázquez, no Uruguai; por Michelle Bachelet, no Chile; e por Cristina Kirchner, na Argentina. Estaria Requião então patrocinando campanhas nesses países?

Mas de onde teriam partido essas informações? Em que momento exatamente foi oficializada essa sua parceria com o candidato paraguaio?
Lugo esteve em Curitiba há cinco meses para uma cirurgia para tratamento de saúde. E veio para cá com meio de transporte próprio, ao contrário do que publicaram, que ele teria usado o jatinho do governo (estadual). Ora, isso é subestimar o governador. Nesse período, ele conversou com Requião. Os dois puderam desvendar as inúmeras afinidades políticas e ideológicas que eles têm. Eu estava presente nesse encontro e me ofereci para, em caráter particular, dar minha orientação técnica para o pré-candidato Lugo. Sou amigo pessoal dele e nos entendemos muito bem ideologicamente. É um homem preparado e com profunda cultura humanística.

Esse apoio que o senhor classifica como pessoal não se confunde com uma interferência direta do estado na eleição do país vizinho? Há especulações de que o Itamaraty estaria reprovando essa atitude.
É uma ficção que criaram. Tanto é que Requião recebeu Lugo na casa dele e não no palácio, como fez com Lino Oviedo, que também é candidato a presidente do Paraguai (o general da reserva paraguaio Lino Cesar Oviedo Silva foi recebido pelo governador no Palácio das Araucárias no dia 18 de janeiro).

Como vai ser sua participação na campanha do candidato?
Eu pretendo, a partir de agora, ir com mais freqüência para o Paraguai. Vou pedir licença para ficar lá pelo menos dez dias em abril, assim que a campanha pegar fogo.

E o Paraná ganha alguma coisa com isso?
Ganha a democracia, ganha a liberdade, substituindo um governo corrupto que se mantém no poder por 61 anos. Não é desafiador para qualquer profissional de marketing estar nesse momento histórico e poder colaborar? É uma coisa entusiasmante.

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