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quarta-feira, fevereiro 13, 2008

COMENTÁRIO : VALE A PENA LER O LIVRO DE JOSÉ OLIVEIRA ARAPIRACA SOBRE NOMES DE POLÍTICOS "DOADOS" A INSTITUIÇÕES PÚBLICAS (SOBRETUDO ESCOLAS) E MARKETING POLÍTICO GRATUITO, JUSTO COM O USO DESTE MEIO HEDIONDO. E O PRESIMENTE, QUE SEMPRE DISSE COMBATER A DESIGUALDADE, AGORA BEIJA E ABRAÇA OS SARNEY, USEIROS E VEZEIROS DE USAR O RECURSO DE FERROTEAR A VIDA COLETIVA COM O SEU NOME, À SEMELHANÇA DOS MAGALHÃES BAHIANOS E TANTOS OUTROS OLIGARCAS QUE ENTRISTECEM A CONSCIÊNCIA ÉTICA E MORAL DO PAÍS.
RR





NO BLOG PANORAMA DE MARIA ARAÚJO FILHO.


Segunda-feira, Fevereiro 11, 2008

Do Blog do Noblat

Coisas do Maranhão!


Para nascer, Maternidade Marly Sarney !

Para morar, escolha uma das vilas: Sarney, Sarney Filho, Kiola Sarney ou, Roseana Sarney !

Para estudar, há as seguintes opções de escolas: Sarney Neto, Roseana Sarney, Fernando Sarney, Marly Sarney e José Sarney!

Para pesquisar, vá até a Biblioteca José Sarney, que fica na maior universidade particular do Maranhão, que o povo jura que pertence a um tal de José Sarney!

Para inteirar-se das notícias, leia o jornal O Estado do Maranhão, ou ligue a TV na TV Mirante, ou, se preferir ouvir rádio, sintonize as Rádios Mirante AM e FM, todas do tal José Sarney. Se estiver no interior do Estado ligue para uma das 35 emissoras de rádio ou 13 repetidoras da TV Mirante, todas do mesmo proprietário !

Para saber sobre as contas públicas, vá ao Tribunal de Contas Roseana Murad Sarney (recém batizado com esse nome, coisa proibida pela Constituição, lei que no Estado do Maranhão não tem nenhum valor).

Para entrar ou sair da cidade, atravesse a Ponte José Sarney, pegue a Avenida José Sarney, vá até a Rodoviária Kiola Sarney. Lá, se quiser, pegue um ônibus caindo aos pedaços, ande algumas horas pelas "maravilhosas" rodovias maranhenses e aporte no município José Sarney.

Não gostou do que leu? Quer reclamar?

Então dirija-se ao Fórum José Sarney, procure a Sala de Imprensa Marly Sarney e informe-se onde está localizada a Sala de Defensoria Pública Kiola Sarney...

Seria pra rir se não fosse pra chorar!!!

(Texto publicado na seção "Desabafe", do Blog do Noblat, em 09/02)

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Educação para combater a violência

Fernando Exman Brasília

Diretor-executivo da Rede de Informação Tecnológica Latino-americana (Ritla), Jorge Werthein participou da coordenação da produção do Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008.

O estudo demonstrou, por exemplo, que 73% dos homicídios que ocorrem no país estão concentrados em 556 municípios. Essas cidades representam 10% do total de municípios, mas concentram 44,1% da população do Brasil. Concluiu ainda que a taxa de homicídios entre os brasileiros de 15 a 24 anos aumentou 31,3% entre 1996 e 2006, para 17.312. No mesmo período, o crescimento de homicídios entre a população total foi de 20%. Outro dado revelado pela pesquisa é o crescimento das mortes de motociclistas.

Para alterar essa realidade, Werthein defende, em entrevista exclusiva, uma maior presença do Estado. Ressalta a importância das políticas públicas de longo prazo, do fim da impunidade e de campanhas educativas. A seguir, as suas principais opiniões.

Resultados
Os indicadores de morte da população jovem estão caindo no Brasil tanto em homicídios como em acidentes de trânsito. A gente tem que comemorar muito. Ficamos felizes, mas não podemos ficar de nenhuma maneira satisfeitos. Os indicadores de mortes por homicídios no Brasil e a morte de jovens por homicídios e por acidentes de trânsito são altíssimos quando comparado com a maioria dos países da América Latina, com exceção de Colômbia e Venezuela. Num conjunto de 80 países do mundo, ocupa o quarto lugar. Só atrás de Colômbia, Venezuela e Rússia. Mas, a queda mostra que há uma eficiência com essas políticas públicas, como o Estatuto do Desarmamento, as políticas públicas de inclusão social, as políticas repressivas acompanhadas de políticas preventivas, o policiamento, o aparelhamento.

Ação Preventiva
Devemos ainda incrementar significativamente esses tipos de políticas que estão sendo experimentadas no Brasil. E a isso deveríamos chamar a atenção para uma política nova nacional, o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), que começa a coordenar e a apoiar Estados e municípios em seus programas repressivos e preventivos.

Políticas Públicas
No Brasil e na maioria dos países da América Latina as políticas públicas são de curto prazo. As políticas públicas se definem em função de cargos eletivos. Devemos nos conscientizar que, para que as políticas tenham eficiência, elas têm de ser duradouras. Não importa se é desse ou daquele partido. Havendo uma política de consenso, ela teria que ser elaborada pensando nos próximos 15 anos. Se não for a longo prazo, é muito difícil uma política pública ter algum impacto.

Impunidade
Falta uma maior capacidade do Estado para fiscalizar. O Brasil é um país que tem boas leis. O que está faltando é que isso seja fiscalizado e que não haja impunidade. A impunidade se dá, muitas vezes, pela incapacidade de fiscalização. Quando dirige em países desenvolvidos, você tem absoluta certeza que todas as infrações terão conseqüências imediatas e quase infalíveis. Você vai ver um policial, um patrulheiro, um carro de polícia que vai te pegar. Essa sensação permite que os acidentes de trânsito em muitos desses países ocorram em menor número do que nos países em desenvolvimento. Nós precisamos criar isso.

Educação
Precisamos também de um programa educacional que entre nas escolas do Ensino Fundamental para formar os próximos condutores dentro do que manda a lei. Precisa-se começar a trabalhar com uma criança de seis anos mostrando os problemas, os perigos, as conseqüências, o impacto das mortes e os efeitos de lesões irreparáveis. Temos que ter de forma permanente campanhas educativas.

Motoqueiros
O poder público permite que os motoqueiros transitem ao lado dos carros. Essa facilidade tem causado a morte de tantos motoqueiros. Mas, devemos chamar a atenção dos empregadores dos motoqueiros. Eles são forçados a trabalhar de uma forma extremamente acelerada. Correm pelas ruas porque muitos deles são empregados em função da produtividade. Há um certo nível de exigência colocado aos motoqueiros que eu acho que não corresponde às leis de trabalho que o Brasil tem. Existe também a falta de capacitação para conduzir motos

Impacto na economia
O Brasil investe em um jovem todos os serviços educacionais e de saúde. Esse investimento é perdido em função da alta quantidade de mortes. Esse impacto econômico é brutal. Além disso, o Brasil está com problemas sérios porque a população está diminuindo. Isso não tem preço.

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